Polícia Civil descobre esquema de venda de receitas e medicamentos abortivos em Goiânia
Além da venda ilegal de medicamentos, também foi descoberta a falsificação de receitas e a associação criminosa

A Polícia Civil (PC), por meio do Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio da Vigilância Sanitária, deflagrou uma operação em Goiânia, desmantelando uma rede criminosa que comercializava medicamentos abortivos e anabolizantes. O caso aconteceu na última sexta-feira (26), mas só foi divulgado nesta terça-feira (30).
Além da venda ilegal de medicamentos, também foi descoberta a falsificação de documentos e a associação criminosa, resultando no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão.
Foram localizadas grandes quantidades de remédios com venda proibida no Brasil, como o Cytotec, e uma vasta gama de fármacos de uso controlado, incluindo Fluoxetina, Sibutramina, Venlafaxina, Clonazepam e Lisdexanfetamina, além de anabolizantes.
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Foi realizada a apreensão de dezenas de receitas médicas em branco e já carimbadas em nome de diversos profissionais de saúde, evidenciando a sofisticação da fraude. Valores em espécie, uma máquina de cartão e cadernos com anotações detalhadas sobre a venda ilícita dos produtos também foram confiscados.
O principal investigado, que já era reincidente por ter sido autuado em flagrante em junho de 2024, foi novamente preso. Ele responderá pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, incluindo a venda de produtos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de procedência ignorada.
Além de residências, um estabelecimento comercial de uma rede de farmácias da capital também foi alvo das buscas. No local, foram encontradas diversas receitas falsas para medicamentos de uso controlado, que eram utilizadas pelos próprios funcionários para legalizar a venda dos referidos remédios.
A PC alertou que o comércio irregular de medicamentos representa um grave risco à saúde pública. Os suspeitos agora devem ficar à disposição do Poder Judiciário.
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