Caso de goiana que sofreu tentativa de estupro no metrô de Paris leva francesa a desabafar e dizer que o Brasil é mais seguro
Caso aconteceu na última quinta-feira (16), e brasileira estava sozinha no trem, mas foi socorrida por outra passageira que ouviu os gritos

O caso da goiana Jhordana Dias, de 26 anos, que foi vítima de uma tentativa de estupro no metrô de Paris, na França, acendeu um debate sobre a segurança no transporte público da capital francesa. Em contraste com a experiência da goiana, uma francesa que vive no Brasil, identificada como Shani, surpreendeu ao declarar em suas redes sociais que se sente mais segura no metrô de São Paulo do que em sua cidade natal.
Shani, que reside no Brasil há três anos, fez um comparativo direto, apontando falhas na segurança do sistema parisiense. “O metrô de Paris é uma coisa insalubre. Não é tão bonito, dependendo da linha, e é perigosíssimo. Não é que nem em São Paulo que, por exemplo, tem guardinha e tudo mais”, afirmou a francesa, destacando a ausência de vigilância ostensiva.
Ela ainda relatou que é comum presenciar atos como pessoas pulando a catraca ou forçando a passagem junto a outros passageiros.
A francesa foi categórica ao abordar a segurança para mulheres. “No metrô de Paris, para mulher, não é seguro, principalmente à noite. Mas pode acontecer, se encontrar num vagão com o doido sozinha, se não tem ninguém para gritar e para falar um ‘a’, você está lascada”, explicou, ressaltando o risco de estar sozinha em um vagão.
A defensora da vítima foi uma mulher, identificada como Marguerite, que estava em outro vagão e escutou os gritos de socorro da jovem, intervindo logo em seguida. Foi ela quem filmou o agressor, registrando o rosto dele, e ainda relatou, em entrevista ao site francês Le Parisien, que “ele viu que eu não tinha medo”, ao relatar o confronto.
Em tempo
O crime contra Jhordana Dias ocorreu na última quinta-feira (16), entre as estações Choisy-le-Roi e Villeneuve-le-Roi. A brasileira estava sozinha no trem, voltando para casa, quando foi abordada pelo suspeito. O irmão da vítima, Cícero Júnior, relatou que ela ficou ferida e em choque, com “mordidas nos lábios e cortes no rosto”.
A jovem foi socorrida por uma passageira que ouviu os gritos e entrou no vagão, chegando a filmar o agressor no local. O depoimento da francesa Shani joga luz sobre a necessidade de maior atenção à segurança no transporte público, mesmo em cidades europeias tidas como modelos de civilidade.
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