Estudante é presa vendendo “emagrecedores” falsificados na porta de delegacia em Aparecida de Goiânia
Suspeita foi flagrada saindo de casa com os produtos irregulares

A Polícia Civil (PC) prendeu, na última quinta-feira (20), uma mulher suspeita de comercializar medicamentos falsificados e sem registro da Anvisa, a menos de 500 metros da Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia.
A investigação começou na semana passada, após uma denúncia anônima enviada pelo WhatsApp à corporação.
De acordo com a PC, a venda ocorria na Rua 18-C, no Setor Garavelo, evidenciando a ousadia da prática criminosa, realizada praticamente “na porta” da delegacia.
Durante uma campana, os policiais abordaram a mulher — estudante de enfermagem — no momento em que ela deixava a residência carregando objetos.
Com ela, foram apreendidas seringas e caixas de “Lipoless”, produto sem registro e popularmente comercializado de forma ilegal como “emagrecedor injetável”.
No imóvel, os agentes encontraram um depósito clandestino que funcionava como central de armazenamento e distribuição. Estavam no local cerca de R$ 60 mil em mercadorias irregulares.
Os medicamentos eram guardados em uma geladeira doméstica e em caixas comuns, sem qualquer controle sanitário, nota fiscal ou registro na Anvisa.
Segundo a PC, o armazenamento inadequado e a origem desconhecida dos produtos representam grave risco à saúde pública, podendo causar infecções, reações adversas severas e até levar à morte.
Agora, a suspeita deve responder por comercialização de medicamentos sem registro — delito considerado grave pela legislação brasileira.
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