Aposentados com Alzheimer podem ter direito a acréscimo no valor do benefício
Muita gente se surpreende ao descobrir que, em alguns casos, é possível receber um acréscimo no valor da aposentadoria

Aposentados que convivem com Alzheimer muitas vezes enfrentam desafios que vão além da saúde.
A rotina muda, os cuidados aumentam e, pouco a pouco, a família percebe que os custos também crescem.
Por isso, entender os direitos garantidos pela Previdência é essencial.
Muita gente se surpreende ao descobrir que, em alguns casos, é possível receber um acréscimo no valor da aposentadoria.
E, à medida que você entende como funcionam essas regras, tudo fica mais claro e acessível.
Quem pode receber o acréscimo de 25%
O primeiro ponto importante é simples: o acréscimo de 25% só é concedido aos aposentados por invalidez.
Ou seja, não basta ter o diagnóstico de Alzheimer.
Apesar disso, quando a doença progride e passa a exigir cuidados constantes de outra pessoa, o acréscimo pode ser solicitado.
Essa majoração existe justamente para ajudar na adaptação da rotina, já que a doença compromete memória, autonomia e funções cognitivas de forma gradual.
Como funciona o benefício
O Alzheimer é uma condição degenerativa e, por causa disso, o paciente costuma precisar de auxílio diário.
Assim, o Direito Previdenciário oferece uma série de proteções para garantir dignidade e segurança.
Entre elas estão o acesso gratuito ao prontuário médico, o auxílio por incapacidade — seja temporária ou permanente — e até o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) para idosos em situação de baixa renda.
Além disso, quando o segurado depende de cuidadores, o acréscimo de 25% entra como uma possibilidade essencial para manter o tratamento.
A importância da avaliação individual
Apesar de existirem regras claras, cada pedido precisa ser analisado com cuidado.
Afinal, o INSS avalia não só o diagnóstico, mas também os laudos médicos, o histórico da doença e o grau de dependência do aposentado.
Por isso, quanto mais detalhada for a documentação, maior a chance de o processo avançar sem entraves.
E, como o Alzheimer evolui de forma diferente em cada pessoa, essa análise individual garante decisões mais justas.
Quando buscar orientação
Em muitos casos, as famílias só procuram informações quando a situação já está difícil.
No entanto, buscar orientação logo nos primeiros sinais de perda de autonomia ajuda bastante.
Além disso, especialistas em Direito Previdenciário podem esclarecer dúvidas e orientar sobre documentos essenciais.
Assim, o aposentado — ou seus familiares — ganha tempo e aumenta as chances de ter o direito reconhecido.
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