Técnicos mostram o erro mais comum que queima a resistência do chuveiro e aumenta a conta de luz
Profissionais explicam por que um hábito simples, repetido em muitas casas, reduz a vida útil do chuveiro, provoca risco de queima da resistência e ainda faz o consumo de energia aumentar sem que o morador perceba

O erro que queima a resistência do chuveiro acontece quando o aparelho precisa operar em carga máxima por mais tempo do que foi projetado.
Técnicos afirmam que a maioria das queimas não ocorre por defeito de fábrica, mas por uso inadequado no dia a dia.
Quando o chuveiro trabalha com água em fluxo muito baixo, o sistema elétrico aquece rápido demais, já que a resistência fica parcialmente exposta e não recebe água suficiente para resfriar enquanto funciona.
Esse comportamento silencioso faz o dispositivo operar superaquecido e acelera o desgaste interno.
Por que reduzir o fluxo de água coloca a resistência em risco
Muita gente diminui o fluxo para economizar água ou tornar o banho mais quente, mas essa prática cria o cenário ideal para que a resistência queime.
Como a água é o elemento que retira o calor do sistema, qualquer redução no volume faz a temperatura subir além do limite seguro.
Quando isso se repete várias vezes ao longo dos dias, a resistência perde força, cria pontos de desgaste e pode interromper o banho de uma hora para outra.
É um erro comum, fácil de evitar, e que se tornou um dos principais motivos de manutenção.
O impacto direto desse hábito no valor da conta de luz
O fluxo baixo também aumenta o gasto de energia. Isso acontece porque, sem água suficiente passando pela resistência, o chuveiro precisa trabalhar por mais tempo para alcançar a temperatura desejada.
Como o equipamento continua puxando a mesma potência elétrica, o consumo acumulado cresce. Técnicos explicam que, em alguns casos, a diferença pode representar dezenas de reais a mais por mês, dependendo da rotina da casa.
Quando o banho parece “demorar a esquentar”, muitas vezes o problema está na regulagem errada e não no aparelho em si.
Como identificar se o chuveiro está sendo usado de forma que acelera o desgaste
Existem sinais que apontam para a presença do erro. Se a água oscila entre morna e quente com facilidade, mesmo em dias de temperatura estável, o equipamento pode estar operando com pouca vazão.
Outro indício é quando a água fica quente rápido demais e, logo depois, esfria de repente. Isso mostra que a resistência se aquece além do normal e desarma momentaneamente.
Além disso, chuveiros que queimam com frequência quase sempre funcionam por longos períodos com pouca água passando pelo sistema.
Esses pontos servem como alerta para ajustar o uso antes que o aparelho quebre de vez.
A forma correta de usar o chuveiro para evitar que a resistência queime
A recomendação dos técnicos é manter o registro sempre com fluxo médio para alto, especialmente nos modos de maior aquecimento. Essa prática garante que a água refrigere a resistência enquanto o aparelho funciona.
Também é importante verificar a manutenção periódica, evitar adaptações elétricas improvisadas e garantir que o disjuntor esteja dimensionado corretamente.
Com esse cuidado, o risco de queima reduz drasticamente e o consumo de energia fica muito mais estável.
Com uso adequado, o chuveiro dura mais, aquece melhor e não pesa no bolso.
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