Para onde vão os milhares de calçados apreendidos pela Polícia Civil em Anápolis
Proprietários das lojas poderão pegar pena de até cinco anos
Já foi realizada a perícia em todos os objetos apreendidos em duas lojas do Jundiaí, região nobre e Central de Anápolis, durante uma operação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), na tarde de quarta-feira (27).
Responsável pelo caso, o delegado Frederico Maciel contou ao Portal 6 que, por enquanto, todos os produtos ficarão guardados até que o laudo comprove que são realmente falsificados e o Poder Judiciário defina qual fim eles terão.
‘Ao término da investigação existem duas opções: o Poder Judiciário pode pedir a descaracterização das marcas e doar os objetos para famílias carentes ou determinar o descarte de tudo’, afirmou.
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Segundo o delegado, todo o processo de apuração do caso foi muito cauteloso e os agentes tiveram de vir para Anápolis diversas vezes para confirmar que as lojas suspeitas ainda estavam em atendimento.
‘Os investigadores souberam que estava havendo a comercialização de tênis falsificados. Pedi que fossem verificar e conseguiram identificar duas lojas no bairro Jundiaí. Disfarçados, eles fizeram fotos e filmagens dos preços. Um dia antes foram novamente confirmar que as mercadorias estavam à venda, então desencadeamos a operação e apreendemos os objetos’, detalhou.
No momento da ação, os funcionários das lojas Tenis e Cia e Varejão do Tênis foram conduzidos à delegacia para prestarem depoimentos. Porém, como não eram responsáveis por adquirir os produtos, foram liberados.
Os proprietários dos estabelecimentos não estavam presentes quando tudo aconteceu, no entanto, eles já foram identificados e deverão responder por relações de consumo. Se condenados, a pena pode chegar a cinco anos de prisão.
Ao todo, foram apreendidos mais de três mil pares de calçados, mais de 500 peças de roupas e mais de 150 bonés.




