Sábado (25) é dia de ir conhecer o Gran Life Medical Complex de Anápolis

Empreendimento contará com shopping, torre residencial, centro clínico e hospital padrão Sírio Libanês. Só de oportunidades de trabalho, entre lançamento, obra e funcionamento, serão 3 mil vagas

Da Redação Da Redação -
Sábado (25) é dia de ir conhecer o Gran Life Medical Complex de Anápolis

Prestes a completar 105 anos, Anápolis vem passando por revitalização urbana e desenvolvimento. A cidade está recebendo o lançamento do Gran Life Medical Complex, seu primeiro empreendimento mixed use, uma tendência mundial para concentrar atividades, diminuir a mobilidade e gerar economia de tempo para os usuários.

O lançamento para o público acontece neste sábado (25), a partir das 08h, no estande de vendas, situado na Avenida Goiás com 1º de maio. O público poderá visualizar a maquete, conhecer o conceito do empreendimento e visitar o apartamento e o consultório decorados.

Situado no Centro, exatamente na quadra onde iniciou-se a ocupação da cidade, além da revitalização urbana, o empreendimento irá contribuir com os atendimentos de saúde e a geração de empregos. Entre o lançamento, obras e funcionamento do complexo, serão mais de três mil vagas.

“Só agora, na etapa de lançamento, já estamos oportunizando renda a cerca de 400 profissionais, entre a equipe de corretores de imóveis, fornecedores e time administrativo”, diz Cleberson Marques, diretor da Atmo Desenvolvimento Imobiliário, sócia do projeto que também está sendo desenvolvido pela ABL Prime, Queiroz Silveira Construtora e Incorporadora e CRD Medicina Diagnóstica.

Até a entrega, o empreendimento irá movimentar, R$ 190 milhões na cidade. A previsão é de que as obras sejam iniciadas já em novembro deste ano e a preferência será por contratação de mão-de-obra local. A entrega está agendada para 2023, que terá uma média de 200 funcionários diretos e outros 600 indiretos. Na operação, o hospital, que funcionará em três turnos, precisará de 600 profissionais.

Demanda

A alta demanda por saúde foi o que chamou a atenção do grupo. Cleberson Marques explica que, além de sua população de 400 mil habitantes, a cidade é uma das 18 regiões de saúde de Goiás, sendo referência direta para dez cidades vizinhas e indiretamente para outros 50 municípios que integram a Macrorregião Centro-Norte. Atualmente Anápolis conta com cerca de 680 leitos, dos quais 85 são UTIs [Unidades de Terapia Intensiva], para chegar ao índice mínimo estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de 3 a 5 leitos médicos para cada mil habitantes, a cidade teria que criar no mínimo mais 1.200 leitos.

“A cidade por si só está se reinventando, buscando solucionar suas próprias demandas, o que inclui a saúde“, diz ele ao explica que o hospital será de alta complexidade cirúrgica, funcionará em três turnos com pronto atendimento e oferecerá 20 vagas de UTIs, além de outros 80 leitos convencionais. A integração de serviços do complexo aliada ao uso de inteligência artificial e compartilhamento de serviços serão outros atributos usados no projeto para aprimorar a experiência do atendimento e os serviços de saúde em Anápolis.

Residência médica

Para especialistas de saúde, o aprimoramento da estrutura de saúde é importante não apenas para atender à demanda, mas também para favorecer a abertura de novas vagas em programas de residência médica e a consequente qualificação da medicina local.

Goiás acumula apenas 1,9% das vagas em curso de especialização médica do País, conforme a pesquisa Demografia Médica no Brasil 2018, feita pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O Centro-Oeste é a segunda com o menor percentual de postos de especialização médica ofertados, com 6,7%, á frente apenas do Norte do País, com 4,1%.

“O fornecimento de novos serviços na área da saúde, aliado ao aumento de vagas de residência médica, juntamente com a faculdade instalada na região, é um atrativo para que aumente cada vez mais a procura pela medicina da cidade e assim se promova a melhoria constante da qualidade dos serviços médicos oferecidos na região”, considera o ginecologista e obstetra Tárik Kassem Saidah, vice-presidente do Conselho Estadual de Residência Médica (Cerem) e coordenador da Comissão de Residência Médica (Coreme) da UniEvangélica.

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