Onze pessoas foram mordidas por cachorro em Anápolis no final de semana

Entre elas está uma senhora de 59 anos que foi atacada pelo próprio e, além dos pontos, precisou tomar soro antirrábico

Da Redação Da Redação -
Onze pessoas foram mordidas por cachorro em Anápolis no final de semana

Atualizado às 15h15 com novas informações

Não é a bruxa que está solta em Anápolis e sim cachorros com dentes bem afiados.

Neste domingo (22), conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), um total de onze pessoas foram atendidas no Hospital Municipal Jamel Cecílio (HMJC) após serem mordidas por cães. A unidade é referência nesse tipo de atendimento na rede pública local.

Uma senhora de 59 anos, por exemplo, foi atacada pelo cachorro doméstico e, além dos pontos, precisou tomar soro antirrábico.

Segundo o diretor de Urgência da unidade, Eduardo Sardinha, esse não foi um dia atípico. Diariamente, o HMJC recebe pacientes nessas condições.

“Os postinhos de saúde também fazem esse tipo de atendimento no horário comercial, mas aqui [no hospital] é 24h”, lembra.

Ainda segundo Eduardo Sardinha, o tipo de situação em que as pessoas são mordias, e buscam atendimento no HMJC, é bem equilibrado.

“Diria que é 50% de mordidas por cachorros domésticos e 50% por cães na rua”, estima.

Cuidados

Médica veterinária na clínica Petzoo, Renata Soares explica que existem algumas precauções que devem ser tomadas para evitar esse tipo de situação.

“É importante evitar contato com animais que estejam se alimentando ou com cadelas recém paridas. Outro fator relevante é o fato de os animais geralmente interpretarem movimentos bruscos como ameaças, portanto convém ter cautela diante de situações que podem promover uma possível agressão. Também sempre manter distância de animais que não são familiares, pois tanto animais de rua quanto animais domésticos podem ter comportamentos imprevisíveis”, disse.

Em relação as crianças, a profissional aconselha que os pais mantenham sempre os olhos abertos, pois a inocência dos pequenos pode acabar resultando em um ataque.

“Muita atenção com crianças. Elas nem sempre entendem que cachorro não é brinquedo e algumas atitudes delas podem tornar o cachorro agressivo no intuito de defesa. Também é recomendado evitar contato visual com um cachorro, pois ele pode interpretar isso como um desafio”.

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