Em Goiás: caminhoneiro dá carona a mulheres “simpáticas”, entra em transe e vê seu dinheiro sumir

Da Redação Da Redação -
Em Goiás: caminhoneiro dá carona a mulheres “simpáticas”, entra em transe e vê seu dinheiro sumir

Um caso bem inusitado chamou a atenção dos agentes da Polícia Rodoviária Federal em Goiás no último sábado (26).  Um motorista de caminhão foi enganado por duas mulheres, que teriam feito ele entrar em transe após ter dado carona para as duas até Catalão, no sudoeste do estado.

De acordo com o site da PRF, o caminhoneiro, que estava viajando de Brasília para o estado do Paraná, percebeu que duas mulheres estavam pedindo carona, uma de aproximadamente 35 anos e outra, grávida, de aproximadamente 20 anos.

Segundo relatos do caminhoneiro, durante o percurso as mulheres pareceram bastante simpáticas.

Ao chegarem ao destino, em um posto de combustíveis de Catalão, as mulheres disseram que estavam muito agradecidas e que queriam colaborar com o caminhoneiro de alguma forma. Nesse momento, elas disseram que fariam o dinheiro dele duplicar; bastava apenas entregar a elas uma quantia qualquer para a “mágica”.

O motorista entregou R$ 530 às mulheres e, depois algumas manobras, a mais velha fez o dinheiro desaparecer. Em seguida, após reclamações por parte do caminhoneiro, a mulher fez com que aparecessem novamente em suas mãos R$ 330,00, informando a ele que às 23h apareceriam na boleia do caminhão os outros R$ 1.200,00.

Em transe

O homem disse à polícia ter entrado em uma espécie de transe e que não sabia por quê estava acreditando naquelas mulheres, tendo deixado elas no posto de combustíveis e seguido viagem. Ao passar o “transe”, ele resolveu procurar a polícia para fazer uma denúncia, mas ficou com medo e pediu para que a mesma fosse feita sob anonimato.

Estelionato

De acordo com o informe da PRF, esse tipo de situação é comum no país e configura-se estelionato (art. 171), praticado por quem tenta obter vantagem ilícita de alguém levando pessoas ao erro mediante o uso de algum artifício ou fraude. A pena para o crime varia de 1 a 5 anos.

 

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