Meio de locomoção que não depende de gasolina e etanol começa a tomar as ruas de Goiânia

Veículo, que garante mais economia e praticidade, teve a venda disparada com a alta no preço dos combustíveis

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Meio de locomoção que não depende de gasolina e etanol começa a tomar as ruas de Goiânia
Motos elétricas passam a ganhar o gosto dos goianos. (Foto: Reprodução)

Com a crise gerada pela alta no preço de combustíveis, muitos goianos estão encontrando formas para substituir seus meio de locomoção por alternativas que não dependam da gasolina e etanol.

Uma das soluções encontradas pelos condutores foi o uso de motos elétricas – também conhecidas como scooters.

Daniel Lima, dono da concessionária Goiás Motos, de Goiânia, afirma que a procura pelas scooters disparou nos últimos meses, algo que não acontecia antes.

“Tem dez anos que [a scooter] é um produto parado. As motos chegavam a estragar dentro da loja, porque realmente ficavam esquecidas”.

O empresário revelou ao Portal 6 que a venda mensal de motos elétricas agora gira em torno de 10 a 15 unidades por mês.

Segundo o vendedor, os clientes que vão às compras na concessionária revelam que a aquisição das motos se dá justamente para economizar com a gasolina e por praticidade.

“Para não ter que tirar o carro da garagem, a scooter acaba sendo mais prática. Para distâncias menores ela também oferece essa vantagem”, concluiu.

Os modelos estão sendo comercializados por valores entre R$ 6.690 e R$ 10.900. As motos elétricas são carregadas na tomada, levando entre seis e sete horas para ficar com a carga cheia.

Os veículos tem autonomia para fazer entre 50 e 70 km sem precisar de nova carga. Esse número varia de acordo com o peso que a moto carrega, o trajeto que ela faz, dentre outros fatores externos.

Habilitação

O motorista que sobe em uma moto elétrica deve prestar atenção em alguns detalhes além do capacete e roupas específicas para a própria proteção.

Isto porque o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) atualizou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em 2020 e, desde então, as  motos elétricas passaram a ser consideradas ciclomotores.

Deste modo, é necessário que se tenha uma carteira de habilitação do tipo A ou a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) para dirigir o veículo respeitando o CTB.

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