Torturas, irregularidades e diversos outros crimes são investigados em clínica de reabilitação em Goiânia

Mulheres internadas eram obrigadas a pagar para se vacinar contra Covid-19 e não receberam máscaras ou álcool em gel para biossegurança

Augusto Araújo Augusto Araújo -
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Goiânia conduz uma investigação em um centro terapêutico de reabilitação, no Jardim Guanabara. A suspeita é de que uma série de crimes esteja acontecendo no local.

As denúncias surgiram após três mulheres fugirem da clínica de recuperação. Uma delas procurou a Polícia Civil e fez declarações de que o lugar promove maus-tratos, castigos e torturas nas pessoas internadas no local.

Os agentes policiais foram até o local na tarde desta quinta-feira (21), junto com a Vigilância Sanitária, para apurar as acusações contra o centro de tratamento de alcoolismo e dependência química.

Foi descoberto que a clínica não tinha alvará de funcionamento, extintores de incêndio e dos três banheiros, apenas um estava em funcionamento.

As internas afirmaram que nenhuma delas recebeu a vacina de Covid-19 e os administradores do local teriam cobrado R$150 para quem quisesse se imunizar.

A clínica, que atendia a 53 mulheres, também não disponibilizava máscaras de proteção individual e álcool em gel para as internas.

Devido às várias irregularidades, a Vigilância Sanitária interditou o centro e deu 72h para que os administradores encaminhem as internas para a família ou abrigo.

A Polícia Civil confiscou documentos no local e abrirá um inquérito para investigar os crimes.

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