”Solto, trará risco à ordem pública”, diz juiz ao determinar que homem nu que matou pastora continue preso
Para o magistrado, a gravidade do caso ficou comprovada pelos indícios de que ele agiu "sob a influência de alguma substância psicotrópica
O destino do “homem nu” que invadiu uma igreja de Goiânia e matou a pastora Odete Rosalina da Costa, de 79 anos, ganhou um novo encaminhamento neste sábado (15).
Isso porque o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), através da figura do juiz Leonardo Naciff Bezerra, converteu a prisão dele em preventiva.
Ou seja, ele continuará respondendo pelo crime preso, sem liberação para aguardar novos posicionamentos em liberdade.
Na decisão, o magistrado sustentou que as evidências de que o homem tenha cometido a ação “sob a influência de alguma substância psicotrópica em face de uma senhora de idade sem condições de defesa”, mostra o grau de periculosidade que ele representa para a sociedade.
“Solto, trará risco à ordem pública”, afirmou ainda o juiz, que explicou também que o fato de ser réu primário e com bons antecedentes não é o suficiente para evitar a decretação da medida.
Em tempo
O caso aconteceu na última sexta-feira (14), quando o autor acordou de madrugada após uma provável noite com uso intenso de drogas.
Completamente nu e transtornado, ele saiu andando pelas ruas da capital até à Assembleia de Deus do Residencial Kátia, na capital goiana.
Lá, ele arrombou a entrada e arrumou uma confusão com outro homem, antes de acertar a pastora com um pedaço de metal e fugir.
Ele foi preso em flagrante pela polícia momentos depois. O episódio segue sendo investigado e deve ganhar novos capítulos em breve.