Projeto em Anápolis tira mulheres da violência e ajuda dependentes químicos a voltarem à sociedade

Pessoas acolhidas recebem apoio para obter documentações, passam por oficinas e ganham chance de ter emprego e reaproximação com a família

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Projeto em Anápolis tira mulheres da violência e ajuda dependentes químicos a voltarem à sociedade
Oficina sobre cultivo de maracujá na unidade masculina do projeto. (Foto: Lucas Tavares)

Há mais de 10 anos o Projeto Esperança decidiu mudar vidas em Anápolis. Através de voluntários, a proposta é reabilitar dependentes químicos, de ambos os sexos, e de conduzir mulheres, vítimas de violência doméstica, de volta à vida segura.

Contando com três unidades na cidade, sendo uma feminina e uma masculina para os dependentes, e a Casa Abrigo para as vítimas de violência, a iniciativa sobrevive principalmente através de doações da população, além do apoio da Prefeitura e do Governo Federal.

O acolhimento dura em torno 05 meses, e pode ser estendido por até 07 meses. Durante esse tempo os moradores realizam diversas atividades, como cursos e oficinas, além de acompanhamento psicológico e social.

Faz parte da iniciativa buscar estabilizar a vida dos residentes fora do abrigo, por isso os voluntários se mobilizam para recuperar documentos e reaproximar as famílias.

Por se tratar de uma comunidade evangélica, um dos principais momentos durante a semana são as atividades devocionais.

“Eles já saem daqui contratados por uma empresa, com um lugar para morar, e o contato com a família e com Deus restaurado”, afirmou o coordenador do projeto, Uaisten Rodrigues, ao Portal 6.

“Isso é a transformação de verdade. Aí sim, nós acreditamos que eles estão prontos para iniciar sua vida novamente. Eles tem sua dignidade devolvida, e isso traz a certeza de que aquela pessoa foi restaurada”, conclui.

O projeto aceita doações de cestas básicas, produtos e objetos de limpeza, como vassoura e rastelo, além de contribuições em dinheiro através da conta corrente 1343-4, agência 2262, na Caixa Econômica Federal.

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