Descarte irregular de entulho em Goiânia custa R$ 2,3 milhões por mês
Média de 45 mil toneladas de entulho são retiradas das ruas da capital todos os meses
O recolhimento de restos de construção civil, móveis em geral, animais mortos e outros tipos de entulho descartados de forma irregular em Goiânia custa R$ 2,3 milhões aos cofres do município por mês.
Em média, 45 mil toneladas de materiais são retirados das vias públicas da capital a cada 30 dias. Segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), cada tonelada causa prejuízo de R$ 51,45 à administração.
Entre os gastos, está o uso de maquinário como caminhões, pás carregadeiras e tratores. A companhia alega que, em alguns casos, o serviço mobiliza servidores que poderiam estar em outras atividades, como, por exemplo, na manutenção das praças e poda das árvores.
Entre os bairros que mais se destacaram no acúmulo de entulho, está o Jardim Gardênia, onde a Comurg chegou a retirar 240 toneladas em um único dia e o Três Marias, com 180 toneladas recolhidas no mesmo período.
Ampliação de ecopontos
Para combater o descarte irregular, a prefeitura estuda implantar mais 20 ecopontos na capital, onde os moradores contam com espaços categorizados para receber diferentes tipos de resíduos, como sucatas, pneus, móveis e eletrodomésticos. As novas unidades, de acordo com a atual gestão, serão criadas até o fim de 2024.
Atualmente, a capital conta com quatro ecopontos localizados no Residencial Campos Dourados, Setor Faiçalville, Guanabara II e São José. Até o fim de maio, os locais receberam quase 60 mil toneladas de entulho.
A população tem, ainda, a opção de acionar o Cata-Treco, que recolhe bens inservíveis por meio de agendamento. Nos últimos 17 meses, foram 77 mil unidades recolhidas pelo serviço.