Estudantes de Goiás marcam ato pedindo pelo fim do Novo Ensino Médio

Além do ato promovido pelos alunos, uma audiência pública será realizada na Alego para tratar sobre o tema

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Manifestação Novo Ensino Médio
Estudantes querem pedir pela revogação do Novo Ensino Médio. (Foto: Daniel Mello/Agência Brasil)

Um ato pedindo pela revogação do chamado “Novo Ensino Médio” foi marcado para às 14h da quarta-feira (15),  por estudantes de Anápolis insatisfeitos com o modelo vigente. O encontro será na Praça Dom Emanuel.

A manifestação foi divulgada por meio das redes sociais, na página recém-criada “Estudantes Anapolinos”. Na publicação, os organizadores do evento pedem para que os alunos mobilizem as instituições de ensino para também lutarem contra o novo modelo.

 

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“O projeto do novo ensino médio instaurado em todo país é um verdadeiro retrocesso para a educação brasileira e não condiz com a realidade das escolas e da juventude brasileira. Criado de uma forma antidemocrática, sem a participação de educadores e estudantes, segue uma lógica que não concede aos alunos uma formação integral e acaba com a carreira dos professores”, destaca o post.

Nos comentários da publicação, diversas pessoas demonstram apoio ao ato, tendo até mesmo a participação de quem nem mesmo mora mais na cidade.

“Morei em Anápolis quase 16 anos, hoje não moro mais aí, mas lutarei firmemente contra esse novo ensino médio! Contem comigo meus irmãos patriotas”, comentou um internauta.

Em Goiânia

Diante de tamanha insatisfação, tanto dos alunos como dos próprios docentes, foi também agendada para quinta-feira (16), às 09h, uma audiência pública que será realizada no Auditório 2 da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em Goiânia.

Ao convidar os goianos a participarem, a deputada estadual Bia de Lima (PT) ressalta que “precisamos discutir as mudanças promovidas pelo Novo Ensino Médio que institui uma reforma voltada para o mercado de trabalho, em detrimento de uma carreira profissional, de nível superior. E, pior, tira dos estudantes a possibilidade de desenvolver um pensamento crítico”.

 

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Vale lembrar que o modelo começou a ser implantado nacionalmente em 2022, dividindo a formação dos estudantes entre geral e áreas específicas. Com isso, algumas matérias foram afetadas e deixadas de lado na grade escolar, como é o caso da sociologia.

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