Sindicato anuncia manifestação após demissão em massa em tradicional rede de farmácias

Após entrar com pedido de recuperação judicial, cerca de 350 colaboradores da Santa Marta serão demitidos em Goiás e Brasília

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Sindicato anuncia manifestação após demissão em massa em tradicional rede de farmácias
(Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (17), o Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás (Sinfargo) realizará uma manifestação para reivindicar o pagamento de verbas rescisórias após quase 30 farmacêuticos terem sido demitidos, sem justa causa, da rede de drogarias, Santa Marta.

O protesto está marcado para ter início a partis das 11h e acontecerá no Setor Oeste, em Goiânia, na porta de uma unidade da rede farmacêutica.

O Sinfargo vem recebendo denúncias trabalhistas desde o ano de 2022, no entanto, em março, iniciou-se uma série de demissões que resultaram na insatisfação dos funcionários.

Isso porque de acordo com o sindicato, a empresa está se recusando a pagar as rescisões de quase 300 colaboradores desligados.

Além disso, a entidade afirma que a rede não tem depositado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há mais de 10 meses.

Recuperação judicial

A Rede de Drogarias Santa Marta anunciou que entrou com pedido de recuperação judicial na comarca de Aparecida de Goiânia na última quarta-feira (15).

Em quase 50 anos de história, esta é a segunda vez que esse fato acontece, sendo que a primeira ocorreu ainda em 2010.

Por meio de uma nota, a empresa comunicou que vem passando por dificuldades financeiras por conta da pandemia, sofrendo com constantes cortes de créditos junto a fornecedores estratégicos.

Diante desse cenário, aliado ao fechamento de diversas redes de drogarias nacionalmente, a instituição optou por encerrar operações em 18 unidades e desligar 350 colaboradores.

No entanto, o comunicado reforça a permanência de 45 lojas distribuídas pelo país, assim como 540 postos de trabalho.

Além disso, a rede garante que todos os direitos dos funcionários afetados pelas demissões em massa serão respeitados.

“Os direitos dos colaboradores desligados estão assegurados. A empresa já elaborou todo o plano de operação e, nos próximos 90 dias, concluirá toda a reestruturação”, reforça o comunicado.

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