Goiana é selecionada para campeonato internacional e precisa de ajuda para representar o Brasil

"Representar o Brasil para mim, é mostrar a força eficiência e qualificação que a pessoa com deficiência possui", conta a jovem, diagnosticada com nanismo

Davi Galvão Davi Galvão -
Goiana é selecionada para campeonato internacional e precisa de ajuda para representar o Brasil
A atleta Natália Borges Xavier necessita de doações para poder representar o Brasil no Oriente Médio. (Foto: Reprodução)

A atleta goiana e sucesso em ascensão no parabadminton, Natália Borges Xavier, mais conhecida como Naná, foi selecionada para representar o Brasil em uma competição internacional, em Bahrain, no Oriente Médio.

Diagnosticada com hipocondroplasia, um dos mais de 500 tipos de nanismo, ela necessita urgentemente de R$ 12 mil reais, para custear alimentação, hospedagem, visto e a inscrição no evento.

Além desses custos, há ainda um imposto de 33% sobre os valores, por se tratar de um evento fora do país. Entretanto, a jovem de 23 anos garantiu que a maior preocupação no momento não é esta taxação.

Até agora, a atleta já utilizou todos os recursos pessoais de que dispunha para adquirir as passagens aéreas, de ida e volta para o Oriente Médio, com o Campeonato Internacional de Parabadminton do Bahrain 2023 ocorrendo entre os dias 17 e 23 de maio.

O parabadminton é um esporte jogado com raquete e peteca que, em seu formato paralímpico, é praticado por atletas com deficiência física

Ao Portal 6, Natália contou que, para conseguir arcar com os custos, abriu uma vaquinha online e conta com o apoio de amigos, familiares e da comunidade goiana para atingir esta meta, que necessita urgentemente ser cumprida. O prazo limite estabelecido pela organização do evento foi esta sexta-feira (28).

Ela conta que, desde quando começou no esporte, há cerca de um ano e meio, sempre sonhou em ser selecionada para esta competição. Desde então, avançou muito, ocupando o 23° lugar no ranking mundial da categoria.

“Representar o Brasil para mim, é mostrar a força eficiência e qualificação que a pessoa com deficiência possui. É mostrar principalmente que o Brasil tem muita potência paralímpica, que é mais do que futebol. Mostrar que tem pessoas que estão trabalhando e lutando para se destacar”, afirmou.

Para realizar as doações, o Pix da atleta é o [email protected].

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