Suspeito de agredir e abusar da esposa também assedia empregada: “é isso que você merece”

Homem deixava companheira sem água e alimentos enquanto fazia investidas sexuais contra trabalhadora doméstica

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem de vídeo enviado pelo trabalhador
Imagem de vídeo enviado pelo trabalhador. (Foto: Reprodução)

Enquanto praticava maus-tratos contra a esposa enferma e acamada, que iam de privação na alimentação até superdosagem de remédios, um homem também utilizava parte do tempo para assediar e importunar sexualmente uma empregada doméstica, de 62 anos, que trabalhava na residência. As situações aconteceram na cidade de Jaraguá, em Goiás.

Conforme apurado pelo Portal 6, a situação foi denunciada pela trabalhadora no dia 08 de agosto, que procurou uma delegacia do município para contar a série de absurdos criminais que aconteciam no local.

Em relato, a idosa afirmou que tudo começou após a mesma ser contratada para tomar conta das atividades domésticas da residência enquanto a companheira do suposto autor estava doente e não poderia levantar da cama.

No entanto, durante os dias em que trabalhou no local, a mesma passou a presenciar alguns comportamentos criminosos cometidos pelo homem contra a companheira.

Nos momentos de banho na esposa, por exemplo, o homem chegava a esfregar com força o corpo da mulher em um saco velho de verdura, ocasionando ferimentos na pele da vítima.

Não o bastante, ele ainda ministrava altas doses de medicamentos para que a parceira dormisse durante o dia todo, além de recusar dar alimento e água para a mesma e passar a mão nas nádegas dela.

A sequência de atos criminosos não ficaram reclusas apenas a esposa e passaram a ocorrer contra a trabalhadora. Sem a concordância da empregada, o homem então começou a passar a mão nela, soprar no ouvido e até pedir para que ela praticasse sexo com ele.

Em uma das ocasiões, o suspeito chegou a enviar um vídeo, que mostrava um índio com o pênis a mostra, afirmando que era isso que uma trabalhadora como ela [empregada doméstica] merecia.

Após a ação, a mulher procurou uma delegacia da Polícia Civil (PC) para denunciar o ocorrido e o caso deve ser investigado.

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