“Gestão que resolveu problemas históricos da cidade”, defende Rogério Cruz, prefeito de Goiânia e candidato a reeleição
Ao '6 perguntas para' desta semana, chefe do Executivo Municipal classificou principal desafio do mandato e projetos caso seja reconduzido ao Paço

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD) quer que a primeira gestão à frente do Executivo Municipal seja lembrada como a que resolveu problemas históricos da capital.
Entre os citados por ele estão o BRT, que entrou em operação no último sábado (31), a limpeza urbana, solucionada após a terceirização do serviço e a drenagem, que resolveu os problemas de alagamento na cidade.
Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, Rogério classificou a saúde como principal desafio durante o mandato e garantiu que nenhum goianiense perdeu a vida durante a pandemia por falta de UTI.
No decorrer da administração, o prefeito teve diversos problemas envolvendo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Para ele, a solução passa pela melhoria da governança, redução de custos e a independência da Administração Pública.
Em busca da reeleição, Rogério afirma não ter uma prioridade para um eventual segundo mandato, mas que pretende avançar em áreas importantes da cidade.
O vice escolhido por ele foi o advogado Jaroslaw Daroszewski (Mobiliza), mais conhecido como Darô Fernandes. Segundo o prefeito, a decisão foi motivada pela afinidade nos valores e por “gostar de gente”.
6 perguntas para Rogério Cruz, prefeito de Goiânia e candidato à reeleição
1. Faltam exatamente quatro meses para o término do seu primeiro mandato. Qual será o legado da sua administração?
O legado de uma gestão que resolveu problemas históricos da cidade, como concluir 60% das obras do BRT e colocar o modal para operar após 10 anos de espera; a solução definitiva do problema de limpeza urbana que prejudicava a cidade por décadas e só foi resolvida por meio de terceirização do serviço pela minha administração; a modernização do transporte coletivo, possível graças a um investimento mensal de R$ 21,5 milhões assumido pela atual gestão; o legado de uma educação que alcançou o primeiro lugar do IDEB e é exemplo para o Brasil; o legado de quem elegeu a drenagem urbana como prioridade para resolver problemas históricos de alagamento de Goiânia e privilegiar a agenda ambiental com o plantio de 380 mil árvores, o que resultou no título de Cidade Árvore do Mundo pela ONU.
2. Qual foi o principal desafio à frente da Prefeitura de Goiânia nestes quatro anos?
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Uma gestão que lidou com uma pandemia por dois anos enfrentou desafios na saúde diante da alta ocupação hospitalar. Apesar dos desafios, Goiânia garantiu assistência a todos os cidadãos e cuidou para que nenhuma pessoa perdesse a vida por falta de UTI. Estruturar o sistema de saúde público de Goiânia, sucateado por muitos anos, é um desafio permanente. Reformamos mais de 65 unidades de saúde, inauguramos 03 novas Unidades de Saúde da Família (Alto do Vale, São Carlos e Riviera) que, juntas, realizam cerca de 50 mil atendimentos mensais. Estamos preparando a inauguração da UPA Guanabara, que estava fechada quando assumimos a Prefeitura, e se tornará realidade nas próximas semanas.
3. A sua administração é muito criticada sobretudo pela questão da Comurg. Ela tem solução?
A Comurg nasceu em 1974 com dívida. Em toda sua existência, houve episódios de desgastes para os gestores. Entendo que a Comurg tem o propósito de urbanizar a cidade e deve continuar se transformando para melhorar a governança, reduzir custos e consolidar-se como uma empresa independente da administração pública.
4. O seu vice, assim como da maior parte dos demais candidatos ao cargo não é conhecido da população. Por que o escolheu e quais são as principais virtudes dele?
O critério principal para a escolha de vice foi ter valores em comum e, sobretudo, gostar de gente. Darô é um jovem trabalhador, focado, consciente do dever do homem público e está determinado a construir, junto com os goianienses, uma cidade melhor.
5. Durante o seu mandato você teve uma relação conturbada com a Câmara de Goiânia. Isso te atrapalhou?
Nenhum prefeito realizou tanto avanço legislativo como eu. Junto da Câmara, aprovamos o novo Código Tributário Municipal em substituição ao que já vigorava há 47 anos; aprovamos o Plano Diretor que devia ter sido atualizado há anos; fizemos o maior investimento da história de Goiânia para os servidores públicos aprovando novos Planos de Cargos e Salários; aprovamos a criação de programas sociais importantes para milhares de famílias atendidas, como o IPTU Social que alcançou 80 mil famílias em 2024 e o Renda Família que beneficiou 24 mil famílias ao custo de R$ 43 milhões. Agora, a Câmara Municipal é um poder independente e os vereadores que a compõem têm legitimidade para divergir do Executivo, isso é próprio da democracia.
6. Caso seja reeleito, qual será a prioridade do segundo mandato?
Continuar avançando nas áreas prioritárias para a cidade, como na saúde, educação, assistência social, mobilidade e infraestrutura. Tenho muita clareza de que minha gestão fez muitas entregas importantes para a cidade, e, também tenho convicção de que ainda há muito para fazer. Estou convicto de que cuidar da cidade é cuidar de gente e é isto que guiará meus próximos passos por esta cidade que é a minha casa.