Família pede ajuda após garotinho de Anápolis ser diagnosticado com câncer facial raríssimo: “surpreendeu até os médicos”

Vida da mãe virou uma viagem constante entre Anápolis e Goiânia, para realizar exames e agendar cirurgias para o pequeno

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Criança sofre de um raro tipo de câncer. (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma simples noite febril, seguida de um desmaio e queda de cabelo. Assim, a família do pequeno Miguel Otávio, de apenas 06 anos, descobriu que o garoto sofria de um raro tipo de câncer facial.

Ao Portal 6, a mãe do garotinho, Edileuza Rodrigues, relatou que os sintomas — ainda comuns — começaram no fim do mês de junho, sem qualquer tipo de suspeita alarmante.

Contudo, no dia 27/06, o menino desmaiou e precisou ser levado às pressas a uma unidade médica da região do bairro de Lourdes, onde a família mora, em Anápolis.

Sem resolver o caso, Edileuza iniciou uma jornada para descobrir o que o filho tinha, principalmente após mais uma fase da doença se manifestar: a queda de cabelo.

“Todo dia dava febre, mas aí o cabelinho dele começou a cair. Levei na UPA, no HUGO, em neurologista e nunca descobri o que era”, relembrou a mãe, em entrevista à reportagem.

Até que, cansada da situação e preocupada com a saúde do garotinho, a cabeleireira começou a realizar consultas particulares, mesmo sem qualquer plano de saúde.

Câncer raro

Então, no dia 02 de agosto, mais de um mês após o desmaio, a mulher submeteu Miguel a uma ressonância magnética computadorizada, que identificou um câncer facial raríssimo.

Assim, mais uma etapa na jornada da criança se iniciava: um longo e detalhado tratamento para a doença, conhecida pela raridade de pacientes afetados.

Consultando com um neurologista, foi decidido que o pequeno precisaria passar por três cirurgias, mas que ainda não seria o suficiente, dada a complexidade do caso.

Miguel teve parte do rosto paralisado devido à doença. (Foto: Arquivo Pessoal)

Até que, chegando no dia do procedimento, o médico solicitou novos exames, adiando mais uma vez a primeira operação.

“Eles pediram para adiar para estudar, porque é um caso desconhecido para o próprio médico, precisa de uma semana para avaliar com a equipe”, contou a mãe.

Segundo a mulher, ainda há a possibilidade de nenhuma das cirurgias fazer efeito, uma vez que o caso é tão isolado que só existem tratamentos especializados nos Estados Unidos.

Custos altos

Agora, aflita com a situação, Edileuza precisou deixar o emprego de cabeleireira e manicure para se dedicar unicamente a Miguel Otávio, em uma rotina de constantes viagens de Anápolis para Goiânia.

“Está sendo bem difícil, não tem como trabalhar e cuidar dele”, afirmou, chateada.

Para ajudar nas contas de casa e nos procedimentos cirúrgicos do garotinho, que teve parte do rosto paralisado em decorrência do câncer, o próprio avô da criança deu uma bezerra para que fosse feita uma rifa, a fim de arrecadar dinheiro.

Além do animal, a cartela, que custa R$ 20, também conta com premiações para o segundo lugar (um kit Bea Tupperware) e terceiro lugar (kit Natura).

“Está muito difícil, estou sem trabalhar, a rifa é mais para ajudar nas despesas daqui de casa. Tenho outras duas filhas, uma de 03 e uma de 15”, finalizou.

Interessados em participar da rifa ou fazer doações para a família podem conversar diretamente com Edileuza Rodrigues pelo WhatsApp (62) 99322-1899.

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