Criança de 5 anos morre e médicos suspeitam da versão contada pelos pais, em Goiânia

Corpo foi encaminhado até IML para confecção de exame cadavérico

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
UPA Jardim Itaipu, em Goiânia. (Foto: Google/ Paulo Roberto Sousa)

Sem sinais vitais e com aparente rigidez corporal foram as condições que uma criança, de 05 anos, deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Goiânia, na manhã desta terça-feira (15). As incompatibilidades nos sinais encontrados no pequeno e o relatado pelo pai despertaram a atenção dos médicos, que solicitaram exame cadavérico ao Instituto Médico Legal (IML).

Em depoimento às autoridades, o pai da vítima alegou que a fatalidade aconteceu em torno de 06h20 – ou seja, 40 minutos antes de dar entrada no hospital – quando o filho supostamente teria pedido água, mas, logo em seguida, começou a ter uma crise convulsiva.

Segundo ele, o mesmo tentou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que não compareceu no local, o que fez pedir a ajuda a uma vizinha, que o acompanhou até a UPA, no residencial Itaipú.

A vítima chegou no local já desacordada, com a pele arroxeada e com rigidez cadavérica e teve logo o óbito confirmado pela equipe médica.

Considerando as condições da criança e o horário apontado pelo pai, a equipe médica suspeitou do relato e o corpo foi encaminhado até o IML para confecção de um exame cadavérico. O caso foi registrado em uma delegacia da Polícia Civil (PC).

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