Casal entra na lista da Interpol por suspeita de golpes milionários em produtores rurais de Rio Verde

Investigados estariam ostentando vida de luxo com veículos e imóveis obtidos com dinheiro ilícito

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Casal entra na lista da Interpol por suspeita de golpes milionários em produtores rurais de Rio Verde
Casal ostentava aviões e imóveis de luxo com dinheiro ilícito, aponta PC. (Foto: Divulgação/PCGO)

Um casal está sendo procurado pela Polícia Civil (PC), dentro do âmbito da megaoperação Deméter sob a suspeita de coordenarem uma organização criminosa e terem aplicado golpes em produtores rurais em Rio Verde.

Em entrevista coletiva, o delegado Márcio Marques destacou que o caso começou com denúncias de golpes, nos quais os agricultores compravam grãos com os suspeitos, mas nunca recebiam os pedidos.

Ao dar início às investigações, foi descoberto que a dupla, na realidade, estava inserida em um grupo criminoso especialista em sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

“Eles abriam empresas de fachada, empresas fantasmas, por meio de laranjas e promoviam a sonegação fiscal, por meio de empresas ‘noteiras’, ou seja, que emitem notas e não recolhem tributos”, detalhou Márcio.

Dessa forma, o casal teve os nomes inseridos na lista da Polícia Internacional (Interpol) e as imagens divulgadas. São eles: Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo.

Vinicius Martini de Mello é investigado pela Polícia Civil. (Foto: Divulgação/PCGO)

Camila Rosa Melo é investigada pela Polícia Civil. (Foto: Divulgação/PCGO)

Investigação

Dentro da operação Deméter, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e até mesmo nos Estados Unidos, entre os dias 28 e 29 de novembro.

Na ocasião, foram realizados 19 mandados de busca e apreensão, quatro prisões, sequestro de 468 veículos, duas aeronaves, sete imóveis e o bloqueio de contas bancárias que totalizam até R$ 19 bilhões.

O delegado Márcio Marques destacou, ainda, que os suspeitos se utilizavam desses bens, provavelmente obtidos com capital ilícito, para ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.

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