Revelados detalhes de como quadrilha enganava turistas que queriam se hospedar em Pirenópolis
No total, oito pessoas foram presas em operação conjunta da Polícia Cívil do Distrito Federal e de Goiás


Oito mandados de prisão temporária foram cumpridos em Goiânia, na manhã desta quarta-feira (12), em uma operação que investiga uma organização criminosa que estaria aplicando golpes em turistas que queriam reservar hospedagens em Pirenópolis.
Segundo o G1, a investigação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF) identificou que os golpistas utilizavam redes sociais, em especial o Instagram, para fingir ser responsáveis pelas pousadas.
Assim, eles atraíam as vítimas, anunciando preços bem vantajosos e induziam-nas a realizar pagamentos via Pix, para fazer a suposta reserva.
O grupo, inclusive, chegava a emitir contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, para passar uma ideia de credibilidade às vítimas.
No entanto, após receberem os depósitos das diárias, os criminosos bloqueavam o contato dos turistas e muitas delas só percebiam o golpe após chegarem em Pirenópolis.
Dessa forma, a suspeita é de que a organização criminosa tenha feito mais de 60 vítimas no esquema criminoso.
Estrutura bem definida
O esquema fraudulento tinha uma estrutura muito bem organizada, com divisão de tarefas entre os membros, além de utilizarem inúmeros perfis falsos no Instagram e diversas contas bancárias e chaves PIX, para dificultar a identificação.
Ainda segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), responsável pela operação, esses mesmos suspeitos já foram investigados por diversos crimes de estelionato na capital federal, entre 2023 e 2024.
Operação deflagrada
Diante dos fatos observados, a PCDF, em conjunto com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou a operação “Sem Reservas”, cumprindo os oito mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão.
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