Prefeitura de Aparecida de Goiânia aciona Justiça contra greve da Educação
Paralisação, que acontece desde final de abril, pede por reajustes salariais e de data-base


A Prefeitura de Aparecida de Goiânia optou por acionar a Justiça, nesta segunda-feira (12), para interromper a greve dos servidores da Educação e retomar as atividades da categoria.
A decisão acontece após as negociações de reajuste salarial e garantia de data-base, tanto aos professores, quanto aos administrativos da rede municipal.
Com o projeto de lei protocolado, a adequação é de 6,27% a partir de 1º de maio, de modo que os profissionais passem a receber, pelo menos, R$ 4.867,77.
O entendimento do prefeito Leandro Vilela (MDB), ao recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), é de que a greve tem provocado vários transtornos aos alunos e pais.
A paralisação acontece desde o final de abril, quando a categoria não aceitou a proposta então apresentada pela prefeitura – justificando que não havia um cronograma de pagamento dos valores retroativos.
Quanto a isso, Vilela reafirmou que, ao pagar o piso legalmente estabelecido, a Prefeitura não tem obrigação de quitar retroativo, caso o caixa não comporte essas reposições.
Ele relembrou a crise econômica enfrentada pelo município e propôs uma mesa permanente de negociação para tratar a pauta.
Ao falar sobre as atividades nas escolas, o prefeito ainda ressaltou o cenário que Aparecida de Goiânia atualmente ocupa no contexto goiano.
“Hoje nós estamos na posição 201 do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], entre 246. É um dos piores do estado, mas nós vamos reverter isso”, afirmou.
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