Prefeito de Anápolis mostra em vídeo porque hospital não tem condições de ser aberto

Unidade foi aberta no final de 2024, mas ainda depende de adequações e questões burocráticas para receber pacientes

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Prefeito de Anápolis mostra em vídeo porque hospital não tem condições de ser aberto
Hospital Municipal Georges Hajjar chegou a ser inaugurado em 2024 (Foto: Prefeitura de Anápolis)

O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), usou o Instagram para justificar o porquê de o Hospital Municipal Georges Hajjar, construído no Residencial Leblon, ainda não ter sido aberto para atendimento, sendo que foi inaugurado no final do ano passado.

O vídeo começa pela sala do raio-x, demonstrando não ter vidro, portas e paredes com revestimento que isolem a radiação. De lá, percorrem o espaço da recepção, citando a falta de medicamentos, desfibrilador, computadores e cadeiras.

A próxima a ser exibida é a sala de isolamento, de onde é dito que não tem pia para higienização e que falta vidro na porta, que seria usado para evitar doenças transmissíveis pelo ar.

Indo para a parte externa, é exibido o telhado, justificando que precisa ser trocado por conta de infiltrações na área interna. No chão, foi mostrado a área, relatando não ter portão e a rampa adequada para a entrada e saída de caminhões para o recolhimento de lixo comum e infectante.

Voltando para a parte interna, citaram que a área de esterilização não possui aparelho autoclave, cadeiras e computadores para a recepção principal. Outra essencial apontada com estar faltando, é a central de gás para fornecer oxigênio para os pacientes.

Percorrendo uma área sensível, a câmara mortuária, o isolamento, a falta de saída para esgoto e ausência de ar condicionado, complementado ser essencial para manter a refrigeração que conserva os corpos, são itens faltantes no espaço.

Respostas

A publicação encerra respondendo o que teria sido feito no período de quatro meses da gestão de Corrêa, citando medidas burocráticas, sendo as documentais, de aquisição de insumos, equipamentos e estudo de demanda.

A última necessidade apontada foi a contratação da empresa para gerir a unidade. Isto foi efetivado porque na última terça-feira (20), a Organização Social (OS) Hospital Maternidade “Terezinha de Jesus” foi contratada emergencialmente para a gestão do Georges Hajjar pelos próximos 12 meses.

Assista à publicação:

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