O que é lenda e realidade na metronização do Eixo Anhanguera em Goiânia

Iniciativa busca melhorar fluidez nos corredores exclusivos do BRT Leste-Oeste

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
O que é lenda e realidade na metronização do Eixo Anhanguera em Goiânia
BRT Leste-Oeste. (Foto: Alex Malheiros/ Divulgação)

Apesar de remeter à ideia de um metrô, o projeto de “metronização do Eixo Anhanguera”, que visa proporcionar mais modernidade e melhorar a mobilidade no transporte coletivo de Goiânia, não consiste, de fato, em um metrô.

Conforme informado pela Prefeitura de Goiânia, mesmo tendo uma estrutura similar à do sistema de transporte, com aviso sonoro, plataforma para usuários e ar-condicionado, a iniciativa não contará com uma construção subterrânea e tem como objetivo melhorar a fluidez nos corredores exclusivos.

A ideia é reduzir o tempo de viagem dos usuários no trecho do BRT Leste-Oeste, entre o Terminal Novo Mundo e a Praça da Bíblia.

Entenda

O sistema utilizará a Inteligência Artificial (IA) para fazer a comunicação em tempo real entre os ônibus e os semáforos. A medida visa permitir que os sinais identifiquem a aproximação dos veículos e ajustem os tempos de abertura e fechamento. Tudo isso com base na demanda no Eixo Anhanguera.

A expectativa é que a velocidade média dos ônibus, atualmente de 16 km/h, seja aumentada para 21 km/h nos horários de pico. Isso representa um ganho de 30% na eficiência operacional.

De acordo com o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), a ideia é transformar o transporte coletivo em uma alternativa ágil e atrativa para a população. Além disso, o projeto visa diminuir o uso de carros particulares e, consequentemente, melhorando o tráfego na capital.

“O ônibus sai da estação e já começa a se comunicar com os semáforos. Eles se organizam para garantir o menor tempo de parada possível”, explicou ele.

Vale salientar que a metronização integra um Termo de Cooperação firmado entre a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) e o RedeMob Consórcio.

A previsão é que a expansão ocorra entre outros corredores de ônibus, incluindo o trecho entre a Praça da Bíblia e o Terminal Padre Pelágio.

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Gabriella Pinheiro

Gabriella Pinheiro

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, está sempre atenta aos temas que impactam o dia a dia da população. Começou como estagiária no Portal 6 e, com dedicação e olhar apurado, chegou à editoria. Tem interesse especial na prestação de serviços, mas não dispensa uma boa reportagem ou uma história bem contada.

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