Hospital de Queimaduras de Anápolis alerta para riscos invisíveis do choque elétrico

Acidentes acontecem em segundos e podem gerar complicações graves mesmo sem marcas visíveis

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Acidentes com fios elétricos estão cada vez mais recorrentes, apontam dados. (Foto: Reprodução via internet)
Acidentes com fios elétricos estão cada vez mais recorrentes, apontam dados. (Foto: Reprodução via internet)

Um acidente elétrico acontece em segundos e pode ter consequências graves. Dados do Hospital de Queimaduras de Anápolis mostram aumento recente de vítimas de choque, reforçando que a prevenção ainda é a melhor forma de salvar vidas.

Situações simples, como ligar aparelhos com as mãos molhadas, improvisar extensões ou mexer na rede elétrica sem conhecimento técnico, estão entre as principais causas. Mas há outros riscos: quedas provocadas pela descarga, baterias de lítio que explodem no carregamento e complicações internas que surgem horas depois do choque, mesmo sem marcas na pele.

Também é preciso atenção fora de casa. Fios caídos ou tortos representam perigo imediato e nunca devem ser tocados. Em dias de chuva, a água aumenta o risco, tornando poças e ruas alagadas ainda mais perigosas se houver contato com fiação energizada. Postes danificados, cabos pendurados ou queimados exigem distância, e sinais como fumaça, cheiro de queimado, faíscas ou formigamento em objetos próximos indicam perigo: afaste-se e acione a concessionária.

Os especialistas alertam: toda vítima de choque deve passar por avaliação médica, mesmo que o acidente pareça leve. Alterações no coração, rins e músculos podem aparecer depois.

Referência nacional há 50 anos, o Hospital de Queimaduras de Anápolis alia tecnologia e tradição, oferecendo recursos modernos e também informação preventiva à comunidade. O recado é simples: nunca subestime um choque elétrico. Buscar ajuda rapidamente pode salvar vidas.

Gabriella Licia

Gabriella Licia

Estudante de jornalismo na Faculdade Metropolitana de Anápolis e redatora do Portal 6 desde 2020.

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