Estabelecimentos entram na mira de investigações após suspeita de contaminação por metanol em Goiás
Inicialmente, entrou na mira a região onde o primeiro caso suspeito de intoxicação em terras goianas foi identificado

O Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou no caso da suposta intoxicação por metanol envolvendo uma moradora de Itapaci, cidade do Norte Goiano. A jovem, de 25 anos, teria consumido bebidas alcoólicas em Guarinos, outro município da região.
O procedimento aberto pela Promotoria de Itapaci requisitou a instauração de inquérito policial pela Delegacia de Polícia Civil da mesma cidade, visando investigar a origem das bebidas consumidas pela vítima.
Ela, que é diabética e obesa, está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, para onde foi levada com o quadro suspeito, apresentando insuficiências respiratória e renal.

Primeira vítima suspeita está internada no Hospital Regional do Centro Norte Goiano. (Foto: Reprodução/SES)
Além do pedido de investigação, a Promotoria determinou fiscalização rigorosa em todos os estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas no município, incluindo adegas, distribuidoras, bares e supermercados.
Segundo o MPGO, o foco será verificar a procedência, rotulagem e regularidade sanitária dos produtos, especialmente bebidas destiladas e artesanais vendidas na região em que se deu a possível intoxicação.
Mais suspeitas
Embora a providência do MPGO seja para este caso, considerado a primeira suspeita do estado, mais outros dois eventos entraram no radar de investigações, ainda nesta sexta-feira (03), em Goiás.
O segundo caso é de um jovem de 20 anos, que passou mal após consumir vodka. Ele está internado no Hospital Estadual de Formosa.
Já a terceira suspeita é de um homem de 47 anos, morador de Padre Bernardo. Este último está sob os cuidados do Hospital Santa Maria, no Distrito Federal (DF).
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os casos já estão sob alerta da pasta e que, notificados, cumprem os critérios que preenchem a definição de casos suspeitos, de acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde.
“Os pacientes serão mantidos em internação e a vigilância epidemiológica seguirá monitorando a evolução dos sintomas”, destacaram.
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