Madrasta que esfregou fralda suja e agrediu menino autista de 6 anos é condenada a quase 9 anos de prisão
Mulher fazia a criança comer à força, limpava o chão chorando e ainda ofereceu cerveja durante os maus-tratos em Abadiânia
A Justiça condenou a madrasta que torturava o enteado autista de 6 anos em Abadiânia a oito anos e dez meses de prisão.
Ela foi considerada culpada pelos crimes de tortura e por oferecer bebida alcoólica a menor de idade. A pena será cumprida em regime semiaberto, e a mulher também deverá pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais.
O caso ocorreu em julho de 2021, quando o menino passou alguns dias na casa do pai.
Segundo o processo, a madrasta o obrigou a comer alimentos fora da sua rotina, provocando vômitos, e o fez limpar o chão chorando.
A mulher ainda o agrediu com chineladas, esfregou uma fralda suja de fezes em seu rosto e chegou a oferecer cerveja.
De acordo com a sentença do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), publicada na quinta-feira (23), a madrasta submeteu o menino — diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA) nível 2 — a intenso sofrimento físico e psicológico, “valendo-se do poder de autoridade exercido sobre ele”.
A decisão ressaltou que a criança sofreu profundo abalo emocional, especialmente por sua condição, que exigia cuidado e atenção redobrados.
Em nota à imprensa, a defesa da madrasta informou que o processo corre em segredo de justiça e que, por isso, só irá se manifestar nos autos.
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