Pâncreas artificial é só o começo: Anvisa aprova a menor bomba de insulina do mundo
Tecnologia marca passo histórico rumo à automação da saúde

Durante boa parte da história, o ser humano sonhou em criar máquinas que pudessem pensar, sentir e — quem diria — até cuidar da gente.
Primeiro vieram os termômetros, depois os marcapassos e, mais recentemente, os relógios inteligentes que medem do sono ao estresse.
Mas a aprovação da Nano Pump pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) leva essa relação a outro nível. Agora, a tecnologia não só monitora o corpo: ela trabalha dentro dele, de forma quase invisível.
Segundo o portal Olhar Digital, a Nano Pump é considerada a menor bomba de insulina do mundo, um adesivo minúsculo, do tamanho de uma moeda, capaz de imitar parte das funções do pâncreas.
O dispositivo foi desenvolvido pela empresa norte-americana Eoflow e promete mais autonomia a pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 — sem os tubos, fios e incômodos típicos das bombas tradicionais.
Pâncreas artificial é só o começo: Anvisa aprova a menor bomba de insulina do mundo
De acordo com o site Canaltech, o adesivo funciona liberando doses precisas de insulina ao longo do dia, conforme a necessidade do corpo, o que reduz o risco de picos ou quedas bruscas de glicose.
Ele é recarregado e controlado por um aplicativo, que permite acompanhar os níveis de glicemia em tempo real. É, na prática, como ter um “mini pâncreas” digital colado à pele.
A Anvisa classificou o produto como de “alto risco” — o que exige análises rigorosas antes da aprovação —, mas deu sinal verde para o uso no Brasil.
Isso significa que o país se torna um dos primeiros do mundo a permitir a comercialização da Nano Pump, destacou o G1.
A promessa, segundo o TechTudo, não é uma cura para o diabetes, mas um novo tipo de liberdade.
Menos controle manual, menos medo das flutuações e mais autonomia para quem vive com a doença. Um avanço que transforma o cotidiano em algo mais leve — e, paradoxalmente, mais humano.
O futuro da medicina, afinal, não chega com barulho de máquinas. Ele chega silencioso, colado à pele, discretamente ajudando o corpo a dividir tarefas com a tecnologia.
E talvez esse seja o começo de uma nova era em que o “curar” dá lugar ao “conviver” — com inteligência, precisão e um toque quase invisível de inovação.
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