Em Goiás, um túmulo foi feito para dar “segunda chance” a quem teme ser enterrado vivo
Criador sempre foi atormentado com a ideia de um sepultamento antes da hora

Seja em imaginação de criança ou paranoia de adulto, muita gente já pensou no que faria caso fosse enterrado vivo. Alguns têm até um medo incontrolável disso, a chamada tafofobia.
Porém, em Hidrolândia, região Metropolitana de Goiânia, este medo se materializou na forma de um “túmulo à prova de morte”, que conta com celular, TV, comida e suprimentos em um eventual engano fatal.
O projeto é de autoria do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Freud de Melo, que construiu um jazigo para casos de “sepultamento prematuro”, parte do complexo conhecido como “cidade medieval”, que reúne castelos, esculturas bíblicas e estruturas excêntricas erguidas desde os anos 1980.
As instalações ficam no Lago Ideia Molhada, que atrai visitantes justamente pela excentricidade.
O lugar de descanso final, ou temporário, conta com um caixão instalado sob um teto de vidro, com tubos de ventilação que conectam o interior ao ambiente externo e até equipamentos como televisão e celular.

Túmulo também foi projetado para que quem estivesse dentro pudesse ser ouvido pedindo socorro. (Foto: reprodução)
A ideia, segundo o próprio idealizador, era garantir meios de respiração e comunicação caso alguém “acordasse” após ser declarado morto.
Freud de Melo conta que sempre teve medo de ser enterrado vivo, influenciado por histórias de catalepsia e pesadelos recorrentes. Por isso, adotou a proposta de criar uma estrutura que permitisse algum tipo de reação em uma eventual “volta à consciência”.
Em tempo
A estrutura conta com cerca de cerca de 100 metros de extensão, povoada por mais de 300 figuras de animais de concreto, além de esculturas de personagens bíblicos.
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