Irmãos e primo são alvos de operação da Polícia Civil após fraudes online: família deu prejuízo de mais de R$ 100 mil
Grupo utilizava documentos de identidade falsos que apresentavam a mesma impressão digital em registros com nomes diferentes

Dois irmãos e um primo são investigados pela Polícia Civil (PC) por integrarem um esquema de fraudes digitais contra uma instituição financeira de pagamentos, ocasionando em um prejuízo de mais de R$ 100 mil.
A apuração levou à deflagração de uma operação nesta quinta-feira (18), em Águas Lindas de Goiás, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão e bloqueio de valores.
Além das buscas domiciliares, a Justiça determinou o sequestro de mais de R$ 106 mil das contas dos investigados, valor estimado do prejuízo causado, com o objetivo de garantir o futuro ressarcimento.
Em entrevista ao Portal 6, o delegado Gustavo Mendes, responsável pelo caso, contou que as investigações começaram há cerca de um ano, após o compartilhamento de informações por parte da própria empresa vítima.
“Essa empresa que identificou um padrão suspeito no cadastramento de 118 novas contas, com indícios claros de irregularidades no processo de abertura dos perfis”, detalhou.
Segundo o delegado, os irmãos e o primo, da mesma família, utilizavam documentos de identidade falsos que apresentavam a mesma impressão digital em registros com nomes diferentes.
Também foram detectadas inconsistências nas chamadas “provas de vida”, como fotos de homens vinculadas a dados femininos, imagens de crianças em documentos de adultos e assinaturas digitadas.
A apuração revelou ainda que os investigados, todos da mesma família, usavam as 118 contas fraudulentas como “contas de passagem”.
Após a aprovação, os valores eram movimentados rapidamente e transferidos para as contas pessoais de três principais beneficiários.
Os suspeitos devem ser indiciados por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção de menores, tendo em vista que um deles era menor de idade à época dos crimes.
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