Governo do Estado prevê para breve a inauguração do Centro Socioeducativo de Menores de Anápolis
O Centro de Atendimento Socioeducativo, no município de Anápolis, está em sua fase final de construção, com 90% da obra concluída.
O novo espaço vai abrir 80 vagas para menores em regime de internação permanente e provisória. A informação é da secretária Lêda Borges, titular da Secretaria Cidadã, que visita o local às 10 horas desta sexta-feira, dia 6.
A unidade fica às margens da Avenida Brasil, na entrada de Anápolis.
Além dos alojamentos individuais, a nova unidade terá auditório, quadra poliesportiva coberta, campo de futebol, academia ao ar livre e galpão para realização de cursos profissionalizantes. O investimento total na obra é de R$ 13,2 milhões, entre recursos do Tesouro Estadual e governo federal.
O Centro integra um amplo plano de reestruturação do sistema socioeducativo de Goiás. O plano compreende a construção de novos centros de internação e a consequente desativação das unidades instaladas em espaços inapropriados. Ao todo estão em vigência quatro convênios com o governo federal para a construção dos centros em Anápolis, Itaberaí, Itumbiara e Porangatu.
Outras unidades
Além disso, o governo estadual estabeleceu diretrizes para a construção de outras unidades em Caldas Novas, Rio Verde, São Luis de Montes Belos e ainda a reforma do Case de Goiânia, bem como a instalação de duas unidades de semiliberdade na capital. Em fevereiro último, o governador Marconi Perillo autorizou o aporte financeiro de R$ 27 milhões para essa reestruturação do sistema socioeducativo.
Também está em andamento chamamento público de seleção de Organizações Sociais para gerenciar as maiores unidades do socioeducativo com o objetivo de otimizar a gestão, ganhando em agilidade, qualidade e melhor utilização de recursos.
“Por determinação do governador Marconi Perillo, temos dado prioridade máxima na Secretaria Cidadã a esse plano de reestruturação do socioeducativo. Tenho certeza de que com a entrega dessas novas unidades teremos uma outra realidade no trabalho de ressocialização desses menores em conflito com a lei”, diz a secretária Lêda Borges.