Polícia Federal realiza operação na Braimfarma, em Anápolis

Atualizada às 18h37, com nota da Brainfarma
Operação da Polícia Federal com apoio do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da Polícia Militar estão neste momento dentro das dependência da Brainfarma, conglomerado de empresas farmacêuticas do Grupo Hypermarcas.
As duas portarias do local foram fechadas para a realização de busca e apreensão para instruir o inquérito de sonegação fiscal entre os anos de 2007 e 2010, que pode ter provocado prejuízo milionário à Receita Federal.
Segundo a PF, a empresa classificava remédio como insumo usado para fabricação de produtos estéticos – o que é ilegal.
Leia também
- Anapolinos podem ganhar mais de R$ 3 mil em campeonato de sinuca que receberá Baianinho de Mauá
- Livraria Leitura anuncia unidade em Anápolis; saiba onde e quando irá estrear
- Idoso filmado abusando de adolescente em Anápolis era “amigo da família”, diz Conselho Tutelar
- Morte de funcionária do Anápolis Futebol Clube comove moradores: “já está fazendo muita falta””
Com a palavra, a Brainfarma
Em nota enviada ao Portal 6, a assessoria de imprensa da Brainfarma disse que está colaborando com as autoridades e reiterou que a infração questionada pela Receita Federal na Justiça é referente ao período anterior à aquisição da Neo Química pelo Grupo Hypermarcas.
“A Brainfarma informa que colabora com as autoridades para a prestação de informações sobre importação de matéria-prima em período anterior à aquisição da Neo Química pela Hypermarcas. A empresa salienta que as mercadorias foram regularmente desembaraçadas, inclusive com análise das autoridades aduaneiras, surgindo posteriormente divergências entre a classificação de um insumo entre Anvisa e Receita Federal. Atualmente o caso encontra-se em discussão judicial, sendo que a Justiça Federal e a Superior Tribunal de Justiça, em casos análogos, vêm reiteradamente acolhendo à argumentação dos contribuintes. O processo, cujo montante é inferior a R$5,0 milhões, valor esse já garantido nas defesas judiciais, é de responsabilidade exclusiva dos antigos gestores do negócio.”