A fantástica história de superação de Kathrein, anapolina que bomba nas redes sociais

Mesmo sem os braços, ela já conseguiu até trocar lâmpadas com os pés e é exemplo de auto estima

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Alguns problemas da vida às vezes parecem impossíveis de serem superados. No entanto, existem sempre pessoas que mostram como a determinação é fundamental para ultrapassar qualquer obstáculo.

É o caso da funcionária pública Kathrein Moura Faria, de 27 anos, que nasceu sem os dois braços e ainda assim realiza todas atividades comuns do dia-a-dia.

Estudante de direito, ela já se formou em segurança pública, trabalha como técnica-judiciária no Fórum de Anápolis e consegue fazer a própria maquiagem, cuidar da casa e até trocar lâmpadas com os pés.

Para mostrar um pouco de como é sua rotina e influenciar pessoas com deficiência, ela também criou perfis nas redes sociais e já virou o maior sucesso.

“No começo tudo é difícil, mas é questão de tentar, faço até aprender. Meu canal mostra a minha vida, alguns desafios, tudo no intuito de motivar outras pessoas a correrem atrás dos seus planos, sonhos”, disse em entrevista ao G1.

Kathrein nasceu com uma doença congênita e nenhum médico conseguiu explicar o que pode ter acontecido. Mesmo assim, os pais ensinaram desde sempre que Kathrein seria capaz de fazer qualquer coisa.

“Minha mãe não me dava comida na boca, me deu espaço para eu aprender a fazer as coisas sozinhas, para me motivar a descobrir a forma de fazer as coisas, hoje eu faço tudo sozinha, já morei sozinha. Sempre fui muito otimista em relação à minha deficiência”, lembra.

Casada há quatro anos com Luiz Carlos Pereira de Silva, de 41 anos, ela ainda consegue sempre encontrar um jeito de surpreendê-lo.

“Teve um dia que eu cheguei do trabalho e ela tinha trocado a lâmpada. Aí eu falei: ‘Como você trocou?’. Ela disse que pegou a cadeira e trocou. Pensei: ‘Nossa, não tem lógica'”, contou o marido.

Atualmente, Kathrein já possui mais de 72 mil seguidores no Facebook e mais de milhões de visualizações no YouTube. Para a jovem, essa é uma forma de ajudar cada vez mais outras pessoas.

“Não recebo mensagens só de pessoas com deficiência. Tem pessoas que dizem que estão em um momento muito difícil, que acham que não vai passar, mas assistem aos vídeos e veem que podem superar. É super gratificante”.

*Conteúdo originalmente publicado no Te Amo Anápolis

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