‘Por que mortos no trânsito de Anápolis não despertam a mesma comoção?’, questiona delegado
'Foram mais de 80 apenas em 2018', detalha Manoel Vanderic em comparação às vidas perdidas no crime ambiental de Brumadinho
Titular da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (DEICT) de Anápolis, Manoel Vanderic publicou uma reflexão em suas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (28), em que faz um paralelo sobre a comoção gerada pelas mortes do crime ambiental de Brumadinho (MG) e a ausência desse mesmo sentimento aos mais de 80 óbitos em acidentes registrados por aqui somente em 2018.
“[Essas vítimas] também estão enterradas. Todos estão querendo a prisão dos técnicos e diretores da Vale. E a prisão dos motoristas que colocam álcool na boca e saem para dirigir? Há diferença? Aqueles queriam apenas ganhar dinheiro, esses mataram por diversão”, disse.
https://www.instagram.com/p/BtK_KEIBAya/
Na última quinta-feira (24), Manoel Vanderic foi o entrevistado do Papo das Seis, programa de entrevistas, debates e comentários transmitido nas redes sociais do Portal 6.
Entre outros assuntos de igual importância, o delegado fez um balanço dos atendimentos e ocorrências registradas pelas delegacias especializadas que estão sob a responsabilidade dele.
Lembra Manoel Vanderic, a partir do minuto 16, que o custo da Operação Direção Consciente, realizada aos finais de semana para prender motoristas bêbados ao volante em Anápolis, é baixo, mas ainda assim são colocados obstáculos para que ela ocorra.
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