Família quer saber quem matou Rafael após discussão no trânsito de Anápolis
Ele ainda chegou a ser socorrido e ficou vários dias internado na UTI do HUANA
A família e amigos de Rafael Alves Oliveira sairão às ruas de Anápolis na próxima segunda-feira (29), a partir das 16h30, para pedir Justiça.
Ele morreu no dia 20 de abril e ficou 28 dias internado na UTI do HUANA após ser baleado na Rua Doutor Alfredo Fleury, próximo ao Colégio Estadual Violeta Pitaluga, no Jardim Alexandrina.
Dayane Souza Santos namorou Rafael por quase sete anos. Ao Portal 6, ela contou que quer reunir um número grande de pessoas na Praça Bom Jesus e ir até a Delegacia de Homicídios.
“Já mandamos fazer camisetas e agora estamos divulgando para tentar mobilizar as pessoas. O objetivo é tentar fazer com que agilizem a investigação. Não queremos que essa situação fique impune, que ele seja só mais um”, disse.
Segundo Dayane, o crime aconteceu enquanto ela estava na casa de uma amiga e aguardava Rafael chegar para lhe entregar chips de celular.
“Ele tinha ido para o colégio e ficou de passar na casa dele para pegar os chips e levar para mim. Assim que cheguei na casa da minha amiga, recebi uma ligação do amigo dele falando o que tinha acontecido e eu não acreditei. Depois vi a foto dele e percebi que estava perto de mim. Rafael estava indo me encontrar e disseram que ele discutiu com o cara e levou o tiro. Até agora não há um sinal do atirador”.
Depois de ser socorrido, ainda segundo a namorada, o rapaz chegou a passar por várias cirurgias, incluindo para a retirada de um pulmão. No entanto, ficaria com várias sequelas e uma perna amputada se tivesse sobrevivido.
Ele morava com a família, mas planejava ainda neste ano se mudar para uma outra casa para viver com Dayane.
A reportagem do Portal 6 está em contato com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) para saber em que pé está a investigação sobre o caso.