Na UTI do HUGOL, bebê pode ter sido espancada pela madrasta em Anápolis

Menina, com coágulo na cabeça, passava apenas uns dias na cidade com pai. Ele se mudou para cá após se separar e conhecer a mulher pela internet

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Na UTI do HUGOL, bebê pode ter sido espancada pela madrasta em Anápolis
Fachada do Hospital Estadual de Urgências. (Foto: Reprodução)

Será remetido à Polícia Civil (PC), em Anápolis, o caso de uma bebê de um ano que está internada no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).

De acordo com o último boletim médico divulgado no início da manhã deste sábado (07), ela está em estado grave, sedada e respirando com ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A menina, segundo reportado pela TV Anhanguera, precisou ser encaminhada de Anápolis até Goiânia devido as lesões que sofreu na noite da última quarta-feira (04).

Ela estava na casa do pai e da madrasta, aqui no município, e foi socorrida às pressas e desacordada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) nesse dia.

Responsável pelo chamado, a mulher alegou na ocasião que a bebê havia caído da cama. O homem estaria trabalhando no momento em que os fatos aconteceram.

A menina, que mora com a mãe em Goiânia, passava apenas uns dias na cidade. O pai dela se separou da mãe há quatro meses e conheceu a madrasta pela internet. Em razão disso, se mudou para Anápolis.

Controvérsia

Para os médicos, as lesões que a bebê apresenta são incompatíveis com uma simples queda de cama. Ela está com um coágulo no cabeça e não é descartada a hipótese de ter sido violentamente espancada pela madrasta.

“Registramos o caso na delegacia e solicitamos que um médico perito fizesse o exame de corpo delito da criança no hospital”, explicou a conselheira tutelar Roselei Monteiro, em entrevista a TV Anhanguera.

A expectativa, conforme pontuou a profissional, é que a averiguação seja realizada ainda neste sábado (07). O esclarecimento do caso ficará a cargo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis.

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