Suspeita de se aproveitar de paciente com câncer, mulher é presa em Anápolis

Vítima está em tratamento e reside em casa de apoio. 5º DP está investigando o caso

Da Redação Da Redação -
Suspeita de se aproveitar de paciente com câncer, mulher é presa em Anápolis

Lívia Cristina Ludovico Matos, de 36 anos, foi hospedada nesta quinta-feira (26) no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc., a cadeia pública de Anápolis, depois de ser autuada por estelionato e desacato ao funcionário público.

Ela será investigada pelo 5º Distrito Policial (DP) após a denúncia de que teria aplicado golpe em uma mulher que está passando por um tratamento de câncer.

Consta no Boletim de Ocorrência (BO) que a equipe policial recebeu informações de um possível estelionato na região Nordeste de Anápolis e iniciou patrulhamento.

Lívia Cristina dirigia uma caminhonete Amarok e foi localizada pelos agentes no Flor de Cerrado. No bairro, ela contou que ajuda mensalmente uma casa de apoio e mantém contato com um homem chamado Edmilson.

Disse ainda, conforme o BO, que na manhã de quarta-feira (25), ele teria pedido para que a mulher levasse M. X. S. para fazer uma endoscopia no valor de R$ 1.200.

Um funcionário público que trabalha no local, porém, informou que Lívia Cristina chegou de forma abrupta e ainda quis quebrar as regras da casa, tentando sair com a paciente. Ao ser proibida de levá-la, a suspeita ainda proferiu vários xingamentos contra ele.

Os policiais também conversaram com M. X. S. Ela disse que já havia saído com Lívia Cristina em outra ocasião, acompanhada do marido dela, identificado apenas como Wendel, e de Edmilson.

A vítima relata ter sido levada até uma loja de acessórios de veículos e Edmilson a fez assinar vários papeis que seriam referentes a aposentadoria dela.

Com essas informações, a PM descobriu que um carro, modelo VW UP, foi comprado no nome da paciente sem autorização.

Os agentes chegaram a falar com Edmilson por telefone, que confirmou ter pedido à Lívia Cristina para custear o exame da paciente.

No entanto, posteriormente, a administração da casa de repouso afirmou que nenhum homem com esse nome faz parte do corpo de funcionários. Ele ainda não foi localizado pela PM.

Na Amarok de Lívia Cristina ainda foram encontrados documentos solicitando emplacamento de outras duas caminhonetes do mesmo modelo.

Enquanto os responsáveis pelo tratamento de M. X. S. informaram que ela não tinha nenhum exame médico pendente.

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