Temendo ser presa, jovem inventou, em vão, que é garota de programa
Policiais do 28º BPM, de Anápolis, não acreditaram e pediram para revistar a casa


Bairro pacato, o Residencial Dom Felipe, no extremo da região Norte de Anápolis, foi palco na noite desta quinta-feira (07) de uma grande apreensão de drogas a partir da colaboração popular.
Segundo a Polícia Militar, uma denúncia anônima informou que em uma residência do setor estaria havendo um “entra e sai” muito grande de pessoas. A suspeita do denunciante era de que ali funcionava uma boca de fumo.
Várias viaturas foram deslocadas ao local pelo 28º BPM e ao chegarem na porta os policiais se depararam com Gislaine da Silva Romão, de 32 anos, esperando um carro que ela havia acionado por aplicativo.
Revistada por uma soldado, apenas R$ 224 e um celular simples foram encontrados com Gislaine – que foi indagada do porquê do “intenso tráfego de pessoas na residência” e respondeu: “sou garota de programa”.
Os militares não acreditaram e pediram para revistar a casa, para o desepero dela.
Não deu outra: lá dentro havia 5,4 kg de maconha e crack em tableltes, além de balança de precisão.

(Foto: Divulgação/ 28º BPM)
Gislaine foi levada de imediato para delegacia e disse que vende drogas para sustentar um filho menor de idade.
Como tráfico é um crime inafiançável, a mulher foi hospedada na ala feminina do Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis.