Evacuação em condomínio de Anápolis mobiliza Corpo de Bombeiros
Moradores ficaram assustados e corporação teve de fazer uma vistoria no local


O início da manhã desta terça-feira (29) foi de grande susto para os moradores de um bloco do Condomínio Residencial Palma Di Maiorca, na Avenida José Neto Paranhos, bairro Jundiaí, região nobre e Central de Anápolis.
É que por volta das 06h, um homem, que mora no sexto andar, estava dormindo e acordou com um barulho alto embaixo da cama. No desespero, imaginou de imediato que a estrutura do prédio estivesse cedendo.
“Ele não conhecia o barulho e a cerâmica simplesmente rachou no chão. Ele começou a avisar o pessoal para evacuar a torre e chamou os Bombeiros. Porém, a equipe viu que não era nada grave. Foi um alarme falso e graças a Deus ninguém se machucou”, explicou Wender Cândido, porteiro do condomínio, ao radialista Richelson Xavier, da Rádio Imprensa.
De acordo com o tenente-coronel Ricardo Silveira, comandante do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, a equipe aproveitou a situação para observar se haviam rachaduras nos pisos, pilares ou paredes, mas nada que pudesse colocar em risco a vida dos moradores do condomínio foi encontrado.
De toda forma, a orientação deixada pela equipe é que seja providenciado em 30 dias um laudo de um engenheiro para verificar o que realmente aconteceu exatamente no local.
“O piso foi dilatado e, com isso, houve muito barulho deles sendo arrancados. Até a porta teve dificuldade para abrir. Aconteceu debaixo da cama esse deslocamento e o morador teve um susto grande. É importante que seja verificado como isso aconteceu, até mesmo para tranquilizar os moradores”, explicou.
Ainda de acordo com o comandante, é ideal que todas as edificações passem por manutenções periódicas para manter a conservação e as condições de segurança adequadas.
“Durante a vida do prédio tem que fazer manutenção na estrutura e ver se tem rachadura ou ferragem exposta – como aconteceu em Fortaleza, que perdeu até condição de sustentação. Também é preciso olhar a questão do telhado, ver se ainda é madeiramento, verificar o sistema de combate a incêndio. Todo o sistema deve obedecer coronograma para funcionar corretamente”, afirmou.