Como o Giro, de Goiânia, tem descoberto tantas armas e drogas em Anápolis

Em menos de um mês, a especializada da capital já desmantelou um paiol de armas e prendeu traficantes perigosos na cidade

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Como o Giro, de Goiânia, tem descoberto tantas armas e drogas em Anápolis

Tropa especializada presente apenas em Goiânia, e que usa a facilidade de deslocamento das motos, o Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro), pela segunda vez em janeiro, realizou secretamente nesta segunda-feira (28) uma grande operação em Anápolis.

Dessa vez, a força-tarefa da especializada apreendeu em uma casa do Residencial Summerville, na região Leste da cidade, aproximadamente 150 kg de maconha prensada, além de balança de precisão e outros utensílios para a confecção da droga.

Segundo a Polícia Militar, uma pessoa também foi detida e um veículo roubado recuperado na mesma ação.

Armas e munições

Na primeira semana do mês, a Giro desmantelou um paiol de armas, munições e drogas em um condomínio residencial localizado no Cidade Universitária, bairro da região Nordeste de Anápolis.

A estrutura funcionava em um apartamento e todos os indícios apontam que ela era utilizada por uma facção criminosa. No local, duas pistola Taurus (sendo uma ponto 45 com kit rajada e a outra ponto 380) foram apreendidas com aproximadamente 2.500 munições de diversos calibres.

Cerca de cinco quilos de cocaína, juntamente com 50 quilos de insumos para a produção da substância ilícita, também estavam no apartamento. Dois homens e uma mulher foram detidos.

Explicação

Tanta apreensão, que retira drogas e armas das ruas, reflete diretamente na diminuição da criminalidade no município. Mas por que uma tropa especializada, criada para pegar bandidos na capital, se desloca quase 60 km até Anápolis e realiza apreensões de grande monta e detenções de traficantes perigosos?

A resposta, conforme fontes da própria Polícia Militar consultadas pelo Portal 6, está na independência dos comandos da corporação. E como conseguem? Recorrendo aos instrumentos de inteligência da própria força de segurança, que cada especializada e batalhões dispõem.

Recíproca

O inverso, sustentam, também já ocorreu. Tropas de Anápolis, como a Companhia de Policiamento Especializado (CPE), já se deslocaram para Goiânia e Aparecida para ações específicas.

“Se a inteligência [da especializada] descobriu, pode ir lá e fazer o serviço tranquilamente. Não há problemas, nem ciúmes da tropa local”, garantiu um alto oficial.

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