Umidade do ar cai ainda mais em Anápolis e órgão emite novo alerta de risco à saúde
Mato seco e ar quente também facilitam a propagação de queimadas e incêndios no município
O recente aumento na temperatura em Anápolis já está trazendo consequências climáticas ao município. É o que mostra o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Vinculado ao Ministério da Agricultura, o órgão mostrou na tarde desta segunda-feira (17) que o município apresenta menos de 20% de umidade relativa do ar.
Também acarretada pela falta de chuvas, a situação potencializa problemas de saúde e facilita a propagação de incêndios em região de floresta.
Além de problemas respiratórios que atacam populações vulneráveis, como crianças e idosos, os outros efeitos são o ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
O mato seco e o ar quente se tornam propícios à propagação de queimadas.
Recomendações
Diminuir os efeitos perversos da baixa umidade requer cuidados diários, que passam sobretudo por uma boa hidratação e alimentação saudável. É o que explica a pneumologista, Valéria Martin.
“Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, aconselha.
Segundo a médica, evitar ter contato com a poluição também é recomendável uma vez que a baixa umidade deixa as vias aéreas da narina mais sensíveis.
“Fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, lembra.
Um bom auxiliar deste período é o umidificador de ar, que ajuda a melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Na hora de dormir, porém, não é recomendável deixar o aparelho ligado.