Na reta final da disputa, Gomide tenta descolamento do PT e Roberto concede entrevistas
Ex-prefeito sustenta que o ‘partido dele é Anápolis’ e o atual foca em sustentar parcerias com governos Estadual e Federal
Cinco dias separam o momento das votações para a definição do novo prefeito de Anápolis, que deverá comandar o Executivo do município pelos próximos quatro anos.
Porém, a corrida é ainda mais curta quando se analisa o tempo para a realização da campanha, que só é permitida até um dia anterior às eleições, no caso o próximo sábado (28).
Na briga, estão dois conhecidos da população anapolina: o ex-prefeito, de 2009 a 2014, Antônio Gomide (PT) e o atual, e candidato à reeleição, Roberto Naves (PP).
Líder de votos no primeiro turno, com 46%, Roberto mantém uma campanha tranquila até então, com foco no reforço das propostas para uma possível nova gestão e lembretes daquelas realizadas durante a atual.
Através das redes sociais, o pepista destaca o apoio que tem dos governos Estadual e também Federal, como aspecto positivo para a continuidade dos trabalhos na cidade.
Em entrevistas à imprensa, é sempre lembrado pelo mandatário como a reeleição é uma oportunidade de “Anápolis avançar cada vez mais”.
Antônio Gomide
Do outro lado se encontra Antônio Gomide, que corre contra o tempo para reverter a diferença de votos durante a corrida eleitoral.
Na última semana, o candidato contou com a oficialização do apoio de diversos sindicatos de Anápolis.
Agora, a principal estratégia de Gomide é uma espécie de dissociação pública do partido a qual pertence, já que o PT vive uma fase de fortes críticas, não só no recorte municipal, mas nacional.
A legenda é tratada como uma arqui-inimiga do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que chegou a alfinetar, em vídeo, a possibilidade de um candidato do PT ser eleito em Anápolis.
O candidato busca informar o eleitor anapolino de que não é o partido que governa, e sim a pessoa.
Através do slogan “meu partido é Anápolis”, ele também tem sido bastante presente nas redes sociais, rebatendo as críticas e reforçando as realizações das gestões passadas, com destaque para a possibilidade de poder fazer “ainda mais”.