Essas são as orientações da SES para as festas de final de ano em Goiás

Riscos de super contaminação durante as comemorações são reais e cuidados devem ser seguidos

Da Redação Da Redação -
Essas são as orientações da SES para as festas de final de ano em Goiás
(Foto: Pedro Henrique Santos. Instagram: @pedro_geoanps)

As festas de final de ano podem causar “eventos superdisseminadores”, propagando a transmissão da Covid-19, o que pode contribuir para uma segunda onda da doença em Goiás. Em nota informativa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou medidas de prevenção e controle do novo coronavírus durante as comemorações.

“Estudos mostram que o que mais interfere no aumento ou na redução de casos é o comportamento humano, e, nessas festas de final de ano, essa é uma grande preocupação. Por isso, a orientação é que, principalmente, as festas familiares aconteçam em grupos nos quais as pessoas já convivam e já morem juntas”, orienta Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da pasta.

A gerente de Vigilância Sanitária de Produtos e Serviços de Saúde, Eliane Rodrigues da Cruz, alerta que mesmo pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus para outras pessoas, a depender do tipo e do tempo do contato. “Quanto mais próximo, desprotegido e demorado esse contato, maior a possibilidade de transmissão”, afirma.

Como ainda não há medicamento para tratamento e nem vacina para prevenção da infecção pelo coronavírus, as medidas de biossegurança recomendadas pelas autoridades sanitárias são a única forma de minimizar o risco de adoecimento, bem como reduzir a possibilidade de uma segunda onda, assegurando uma resposta satisfatória pelos serviços de saúde.

Orientações

São medidas fundamentais para se evitar o contágio: o uso de máscara por todos os participantes da reunião, retirando-a apenas na hora da alimentação; manter o distanciamento de dois metros; higienizar constantemente as mãos; promover as reuniões, preferencialmente, com o núcleo familiar e com quantitativo máximo de 15 pessoas; optar, preferencialmente, por locais amplos, com ventilação natural.

Outro alerta importante é para que as pessoas do grupo de risco evitem participar de qualquer reunião, mesmo com número pequeno de pessoas. Nesse grupo estão maiores de 60 anos, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, imunossuprimidos, portadores de doenças crônicas, gestantes, crianças menores de um ano.

Também é importante que não participem das festividades de final de ano pessoas com exame positivo ou com suspeita para Covid-19 que apresentem sintomas como febre, tosse, coriza, dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza e outros. Nesses casos, deve-se permanecer isolado em casa, não colocando em risco a saúde de outras pessoas. Por fim, as viagens também devem ser evitadas.

Evento superdisseminador 

Quando uma ou mais pessoas – sabidamente ou não – estão com Covid-19 e transmitem o vírus a um grande número de outras pessoas, ocorre o que se conhece por evento superdisseminador. Essa transmissão se dá por meio da proximidade das pessoas ao dançarem, se abraçarem e se beijarem, bem como pelo compartilhamento de copos e outros objetos. Essas condições são próprias de festividades, nas quais as pessoas estão com o espírito desarmado e querem confraternizar, cear juntas, brindar e estar mais próximas umas das outras.

Quando as festas ocorrem nas residências, como é o caso das festas de final de ano, há uma maior sensação de segurança, o que pode acarretar em uma diminuição da adesão às medidas de cuidados  (biossegurança). Assim sendo, é importante considerar estratégias preventivas na hora de planejar a reunião familiar.

Para as festas de Natal a serem realizadas por empresas privadas e pelo poder público, recomenda-se que as Secretarias Municipais de Saúde indiquem mecanismos para evitar aglomerações de pessoas e que os participantes respeitem e cumpram as normas de biossegurança estabelecidas em protocolos vigentes.

Leia a íntegra da nota da informativa da SES.

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