Câmara de Anápolis pode ceder à pressão das igrejas para garantir cultos e missas presenciais

Projeto de vereadora ligada à Universal, para liberar cultos e missas, será votado em dois turnos

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Vereadores em sessão remota da Câmara por causa da pandemia. (Foto: Divulgação/ Câmara)

O colegiado do STF deve bater o martelo na próxima quarta-feira (07) sobre a liberação de reuniões religiosas presenciais em todo o país.

No entanto, a Câmara Municipal de Anápolis quer se antecipar e tomar uma decisão a nível local.

Proposto pela vereadora Cleide Hilario, do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, o projeto de Lei será votado em dois turnos nesta terça-feira (06) e quarta-feira (07).

A pressa, e o rolo compressor, tem uma explicação: pastores e padres pressionam todos os políticos da cidade para continuarem abertas quando houver lockdown.

Recentemente, uma reunião online promovida por um desses líderes religiosos foi usada para deixar claro: quem não ajudar a reverter a situação não terá mais os púlpitos e alteares à disposição em 2022.

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