É inacreditável o que Lázaro Barbosa fez após matar amigo à queima-roupa
Caso aconteceu em pequena cidade da Bahia, quando ele tinha 20 anos
Antes de se tornar um dos homens mais procurados do país, há 15 dias, Lázaro Barbosa, de 32 anos, já tinha uma extensa ficha criminal por crimes de homicídio, roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.
Os primeiros registros são do dia 17 de novembro de 2008, quando o homem, na época com 20 anos, cometeu um duplo assassinato na pequena cidade de Melancia, na Bahia.
Arquivos obtidos e divulgados pelo Metrópoles dão conta de que ele passou toda a noite consumindo bebidas alcoólicas. Por volta das 04h, decidiu ir armado até a casa do amigo, José Carlos Benício de Oliveira, mais conhecido como Carlito.
Lá, Lázaro perguntou onde estaria uma mulher chamada Maria Antônia, que havia deixado o lugar que morava com o filho pequeno para se esconder, depois de ser vítima de uma tentativa de estupro por um desconhecido.
Apontando uma espingarda para a família de Carlito, ele teria dito que não pretendia levar nada, apenas a mulher.
Neste momento, o amigo apareceu perguntando o que queria tão tarde. Em questão de poucos segundos foi atingido à queima-roupa, no peito, e Lázaro o esperou morrer para fugir pela mata.
Antes de cometer o segundo crime na mesma noite, o maníaco passou por outros três endereços
– Primeiro, parou em frente a casa de um colega de infância e gritou para que ele colocasse a cabeça para fora se tivesse coragem. O rapaz dormia e não ouviu o chamado. Os dois teriam brigado um dia antes por conta de um rádio que teria desaparecido.
– Por não ter obtido resposta nenhuma, foi até a residência de Maria Antônia e tentou arrombar a porta.
– Como também não teve sucesso, passou no imóvel do padrasto, Getúlio José de Souza. No local, comeu cuscuz, bebeu café frio, contou sobre a morte de Carlito e informou que tinha “mais pessoas para matar” e que era para o homem ficar de boca fechada.
Próxima vítima
Três minutos após sair do imóvel do padrasto, os moradores da região ouviram o segundo disparo. Foi neste pequeno espaço de tempo que Lázaro chegou na casa de Manoel Desidério Silva, encontrou o filho dele, Edjalma, e afirmou que “queria o pai”.
A vítima, que já tinha cabelos grisalhos, apareceu no mesmo instante. O criminoso então pediu para o filho se afastar, disse “adeus” e atirou. Manoel chegou a ser socorrido e levado para um hospital local, mas também não resistiu.
Fuga de nove dias
Assim como as buscas que ocorrem nas últimas duas semanas, Lázaro conseguiu fugir por nove dias e mobilizou várias equipes policiais que tentaram encontrá-lo. Enquanto isso, invadiu casas para tomar banho, pegar alimentos, água, roupas e uma arma.
Por fim, naquela ocasião, acabou se entregando e admitiu o duplo assassinato.
Afirmou também que matou Manoel porque foi “injustamente” acusado de roubar melancia e mandioca da fazenda dele.
Familiares da vítima, no entanto, afirmaram que o senhor teria acusado Lázaro de abusar sexualmente do neto dele, quando o maníaco tinha 10 anos.
*Com informações do Metrópoles