Local em que Lázaro Barbosa se escondeu tinha palavra escrita com sangue e vísceras em fossa
Caseiro, que foi preso suspeito de ajudar ele na fuga, revelou que não podia ir até a propriedade aos domingos
Policiais que participam da força-tarefa para localizar e prender Lázaro Barbosa, de 32 anos, fizeram buscas pela fazenda onde foram presos os dois homens suspeitos de ajudá-lo na fuga, nesta quinta-feira (24), em Girassol, povoado de Cocalzinho.
No local, conforme o Metrópoles, foram localizados indícios de que a área rural também estaria sendo usada pelo maníaco para rituais.
Alain Reis de Santana, de 33 anos, que é caseiro e foi um dos detidos, contou para os militares que o homem teria sido visto pela última vez em um chiqueiro e que levaria a equipe até lá.
No caminho, o funcionário afirmou não saber de animais sacrificados, mas que em outras ocasiões encontrou velas vermelhas na propriedade e era proibido pelo dono da fazenda, Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, também preso, de ir até lá nos dias de domingo.
Em uma fossa séptica, os agentes encontraram vísceras de galinhas e várias penas de cor preta. Já no interior de um galpão de ferramentas, havia na parede uma palavra ilegível, possivelmente escrita com sangue, e o nome “Jorceley”, desenhado com tinta.
O caseiro contou que Jorceley é um tio de Lázaro, que também teria trabalhado para Elmi, assim como a mãe e o próprio maníaco. Isso porque todos da família eram muito próximos do proprietário, principalmente quando o irmão do foragido foi assassinado.