Caseiro denuncia mais um crime bárbaro de Lázaro contra grávida e menina de 03 anos

"Ele já estava vigiando a gente do mato. Os cachorros estavam latindo e nós não demos importância", relatou marido e pai das vítimas

Rafaella Soares Rafaella Soares -
(Foto: Divulgação)Caseiro denuncia mais um crime bárbaro de Lázaro contra grávida e menina de 03 anos
(Foto: Divulgação)

Mais um crime cruel que teria sido cometido por Lázaro Barbosa foi revelado. É que um caseiro relatou que toda a família foi vítima do homem um mês antes da chacina que deixou quatro mortos em Ceilândia (DF).

Em entrevista ao Metrópoles, Uildson Rodrigues Lopes, de 25 anos, contou que o maníaco invadiu a casa em que morava, no dia 11 de maio, e atirou na esposa grávida e na filha dele. O tiro pegou no joelho da gestante e ainda acertou de raspão a menina, de 03 anos.

Antes de ir embora, Uildson alega que Lázaro também roubou a quantia de R$ 6 mil, que era tudo o que o casal havia conseguindo economizar nos últimos anos. O caseiro não sabia quem era o autor do crime até a divulgação das primeiras imagens após a chacina.

“No dia que ele rendeu a gente, observei que no rosto dele tinha uma pequena cicatriz. Até registrei esse detalhe na ocorrência policial. A altura dele, uns 1,80m e tinha uma barba rala. Tenho totalmente certeza [que era ele]”, detalhou.

De acordo com o trabalhador, o maníaco chegou sozinho na chácara, logo no início da noite, com um colete à prova de balas, uma arma e uma faca. Em seguida, abordou o cunhado dele e rendeu três adultos e duas crianças.

“[Ele] chegou exigindo dinheiro, armas, celulares e tudo de valor que havia na propriedade. Disse que se a gente reagisse poderia se arrepender muito mais”, relembrou o caseiro.

“Ele já estava vigiando a gente do mato. Os cachorros estavam latindo e nós não demos importância. Pediu até as notas fiscais dos telefones celulares”, acrescentou.

Por causa do trauma que sofreu, Uildson afirma que está desempregado e se mudou com a família para Minas Gerais. Depois da morte de Lázaro, perdeu também a esperança de recuperar o que foi levado.

“Como ele já morreu, não tenho mais como recuperar o que ele me levou. Se tivessem pego ele vivo, até que eu iria, mas já morreu mesmo”, disse.

O caso já havia sido registrado anteriormente sem autoria. Agora, a expectativa é que, em breve, o caseiro seja ouvido pela Polícia Civil para auxiliar nas investigações.

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