Caseiro denuncia mais um crime bárbaro de Lázaro contra grávida e menina de 03 anos
"Ele já estava vigiando a gente do mato. Os cachorros estavam latindo e nós não demos importância", relatou marido e pai das vítimas
Mais um crime cruel que teria sido cometido por Lázaro Barbosa foi revelado. É que um caseiro relatou que toda a família foi vítima do homem um mês antes da chacina que deixou quatro mortos em Ceilândia (DF).
Em entrevista ao Metrópoles, Uildson Rodrigues Lopes, de 25 anos, contou que o maníaco invadiu a casa em que morava, no dia 11 de maio, e atirou na esposa grávida e na filha dele. O tiro pegou no joelho da gestante e ainda acertou de raspão a menina, de 03 anos.
Antes de ir embora, Uildson alega que Lázaro também roubou a quantia de R$ 6 mil, que era tudo o que o casal havia conseguindo economizar nos últimos anos. O caseiro não sabia quem era o autor do crime até a divulgação das primeiras imagens após a chacina.
“No dia que ele rendeu a gente, observei que no rosto dele tinha uma pequena cicatriz. Até registrei esse detalhe na ocorrência policial. A altura dele, uns 1,80m e tinha uma barba rala. Tenho totalmente certeza [que era ele]”, detalhou.
De acordo com o trabalhador, o maníaco chegou sozinho na chácara, logo no início da noite, com um colete à prova de balas, uma arma e uma faca. Em seguida, abordou o cunhado dele e rendeu três adultos e duas crianças.
“[Ele] chegou exigindo dinheiro, armas, celulares e tudo de valor que havia na propriedade. Disse que se a gente reagisse poderia se arrepender muito mais”, relembrou o caseiro.
“Ele já estava vigiando a gente do mato. Os cachorros estavam latindo e nós não demos importância. Pediu até as notas fiscais dos telefones celulares”, acrescentou.
Por causa do trauma que sofreu, Uildson afirma que está desempregado e se mudou com a família para Minas Gerais. Depois da morte de Lázaro, perdeu também a esperança de recuperar o que foi levado.
“Como ele já morreu, não tenho mais como recuperar o que ele me levou. Se tivessem pego ele vivo, até que eu iria, mas já morreu mesmo”, disse.
O caso já havia sido registrado anteriormente sem autoria. Agora, a expectativa é que, em breve, o caseiro seja ouvido pela Polícia Civil para auxiliar nas investigações.