Inspiração e força: conheça a história de bombeira que está emocionando Goiás
Por causa dos altos custos do tratamento, colegas iniciaram uma campanha para ajudá-la a se recuperar
O ano de 2021 está sendo de surpresas desagradáveis e muita luta por parte de Alessandra Riad Iskandar, uma bombeira de Goiânia que tem 37 anos da idade, sendo oito deles trabalhando dentro da corporação.
Porém, a força de vontade e o desejo de superar as adversidades e ajudar ao próximo torna a história da profissional muito inspiradora.
Como requisito obrigatório do próprio Corpo de Bombeiros, uma bateria de exames, incluindo a mamografia para as mulheres de mais de 35 anos, deve ser apresentada periodicamente.
A última vez que Alessandra passou pelo processo foi em dezembro do ano passado, quando não apresentou nenhuma alteração.
Em agosto deste ano, entretanto, ela foi surpreendida por uma sensação de maior sensibilidade nos seios. Inquieta, decidiu realizar exames.
E foi aí que ela recebeu a impactante notícia de que havia sido diagnosticada com câncer de mama, triplo negativo, do tipo não responsivo aos hormônios – que é o tratamento mais conservador.
Isso fez com que a quimioterapia, radioterapia e até mesmo o procedimento de mastectomia bilateral (retirada das mamas) já fossem agendados.
Além das óbvias preocupações com a doença, Alessandra também teve um choque de realidade ao se deparar com o preço do tratamento, que não é coberto por completo pelo plano de saúde.
Comovidos pela situação, companheiros de farda e população decidiram entrar em ação para tentar auxiliar a mulher que “já ajudou a salvar tantas vidas”.
Uma vaquinha foi criada virtualmente e o valor arrecadado será totalmente revertido no investimento contra o câncer. Os interessados em ajudar podem clicar aqui.
Mesmo nesta situação estando afastada do trabalho por conta da imunidade baixa, a militar não consegue ficar parada.
Por isso, segue engajada em um projeto que apoia famílias carentes de Goiânia e região, através do fornecimento de cestas básicas e outros auxílios.
“Eu não vou parar, não dou conta, não consigo ficar parada. Enquanto eu tiver forças vou estar tentando ajudar a ONG. Não posso ver o tempo passar, essa sou eu”, concluiu.